quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Como cuidar das assaduras
O contato da pele com fraldas úmidas, urina, fezes e materiais plásticos é que causam aquela irritação na pele do bebê, que chamamos de assadura.
Tecnicamente são dermatites.
Essas assaduras podem ser leves ou graves e a determinação do problema e do tratamento a ser adotado depende da intensidade das irritações inflamatórias da pele.
Há cinco diferentes tipos de erupção possíveis na área das fraldas, que podem aparecer de forma separada ou sobreposta, e que devem ser considerados para definição do tratamento.
1) Dermatite Irritativa - é a mais comum, causada pelo contato com urina e fezes, que favorecem o atrito e deterioração da pele.A irritação crônica pode levar ao aparecimento de irritações mais graves e até feridas. Isso pode acontecer em casos de diarréia.
2) Candidíase - surge de 3 a 5 dias após o aparecimento da dermatite da área das fraldas. É geralmente uma superinfecção e raramente ocorre isoladamente.Somente o uso de antimicóticos não é suficiente para controlar essa situação. Consulte o pediatra para que ele a ajude a tratar ao mesmo tempo a dermatite de contato e a candidíase, e também a inflamação se houver.
3) Dermatite Seborréica - é mais comum em bebês que possuem dermatite seborréica em outros locais, como couro cabeludo, face, pescoço e outras regiões do corpo. Comumente a dermatite seborréica sofre superinfecção por cândida.
4) Psoríase da Área das Fraldas - assemelha-se à psoríase, com presença de placas descamativas de margem bem definida, geralmente causada pela cândida sobre lesões de dermatite seborréica. Em 10% a 15% dos casos, os lactentes podem desenvolver psoríase verdadeira.
5) Dermatite Atópica - ficam meio camufladas porque as fraldas impedem o ressecamento e a escoriação que desenvolvem as lesões do eczema atópico.Pele esfolada e coceira quando da retirada das fraldas indicam a presença de eczema atópico.
Tratamento
Diminuir a umidade;
Limpar suavemente a região;
Utilizar cremes que tenham a função de proteção e barreira;
Manter o aleitamento materno;
Nos casos mais graves recorra ao pediatra para o tratamento mais adequado.
Assaduras são comuns em bebês, mas podem se transformar num problema grave se não forem tratadas adequadamente e na hora certa. Por isso, não hesite em levar seu bebê ao pediatra sempre que notar que a irritação, ainda que leve, não está diminuindo.
Texto baseado em artigo da Dra. Susana Giraldi, Mestre em Pediatria pela UFPR e do Dr. Nelson Augusto Rosario, Chefe do Serviço de Alergia e Imunologia do Departamento de Pediatria do Hospital de Clínicas de Curitiba, publicado no site da J&J Brasil
domingo, 27 de setembro de 2009
Como cuidar de um recém-nascido VIII - Reações Alergicas
Reação alérgica.
Uma reação alérgica por alimentos ou medicamentos tem mais chances de ocorrer em um bebê mais velho que já ingere vários tipos de alimentos ou, talvez, toma alguma medicação, do que em um bebê que se alimenta apenas de leite materno ou leite em pó. O tratamento é suspender qualquer novo alimento, bebida ou medicamento introduzidos no último mês e depois dar ao bebê apenas um desses alimentos a cada semana. Se algum deles causar o retorno da irritação, você descobriu o culpado e pode eliminá-lo. Lembre-se de consultar o seu médico antes de iniciar ou interromper qualquer medicação.
Infecções e doenças.
Para tratar uma irritação causada por uma infecção ou doença contagiosa, lave a área da fralda com água e aplique freqüentemente uma pomada antibiótica. Se o seu bebê não tiver nenhum outro sintoma de doença, como febre ou perda de apetite, se a irritação de fralda se alastrar ou for grave, ou se piorar depois de dois dias de tratamento caseiro, consulte o seu médico. O médico pode identificar a irritação por sua aparência ou colher material para identificar a bactéria ou fungo e pode prescrever uma pomada medicinal.
sábado, 26 de setembro de 2009
O que muda no seu corpo durante a gravidez?
Cabelo
Ele vai ficar mais bonito na gestação. Aproveite! A produção de HCG, hormônio responsável por manter a gravidez, aumenta os níveis de progesterona e, consequentemente, a oleosidade capilar. Se usar um xampu específico para esse problema, a tendência é que ele fique saudável e brilhante. Depois do parto os fios costumam cair. Prepare-se e adiante com seu médico um bate-papo sobre complexo vitamínico, que ajuda a reverter o quadro.
Rosto
Você já deve ter ouvido falar nas temidas manchas escuras na pele. Sim, é verdade, elas acontecem porque há um aumento da produção de melanina, que pode causar esses melasmas. Evitar é fácil: use protetor solar diariamente. Se aparecer acne, combata com cremes específicos (e fuja dos ácidos retinoicos). E não se esqueça: grávida elegante usa chapéu e óculos escuros na praia.
Olhos
Você vai se sentir mais emotiva, mas é provável que tenha menos lágrimas para chorar, reflexo das alterações hormonais. Quem usa lentes de contato tem maior possibilidade de sofrer com isso. Amenize o sintoma com colírios.
Boca
Apesar dessa ser uma época em que não faltam motivos para sorrir, os dentes ficam mais fracos e sujeitos a cáries, pois há diminuição do cálcio. As gengivas também sofrem com inchaços e sangramentos. Mantenha o tratamento dentário em dia para evitar complicações. Estudos mostram que quem sofre de periodontite, inflamação mais grave na gengiva, tem mais chance de ter diabetes gestacional.
Mama
Abuse dos decotes! No início da gravidez você pode sentir um pouco de dor nos seios, depois vai perceber que estão mais sensíveis – e maiores. Use roupas que valorizem o colo (macacões e vestidos vão estar na moda). O inchaço acontece por causa da quantidade de vasos sanguíneos na área (o que é bom para a produção de leite). Para evitar a flacidez, use sutiã com sustentação reforçada. Para preparar seus seios para a amamentação, depois da 12ª semana, esfregue-os com uma toalha, sem hidratá-los.
Barriga
O aparecimento da barriga – um dos momentos de maior expectativa – depende da quantidade de peso que você ganha, mas, a partir do 3º mês, ela já tem o formato arredondado típico da gravidez. Maneire na alimentação, pois o ideal é que você engorde de 8 a 12 quilos no total. Pesquisas mostram que os filhos das mulheres que ganharam peso em excesso na gestação têm mais chances de serem obesos também. A circunferência da barriga varia de acordo com o tamanho do bebê e o volume de líquido amniótico, mas, perto do 5º mês, aumenta em torno de um centímetro por semana. Aproveite para desfilar seu barrigão, mas lembre-se que, no trabalho, não é de bom-tom deixá-lo à mostra!
Pernas
Logo o clima começa a esquentar e suas pernas vão pedir por mais descanso. Peça um banquinho no trabalho para ficar com as pernas estendidas duas vezes por período. Esse inchaço piora a partir do segundo trimestre, quando o bebê fica pesado e comprime os vasos sanguíneos. Para diminuir o desconforto, maneire no sal e, durante a noite, coloque as pernas para cima por pelo menos uma hora.
Quadril
Não pense na celulite que pode aparecer no segundo trimestre, resultado do aumento de retenção de líquido. Pense que será uma boa desculpa para fazer duas ou três seções de drenagem linfática por semana. Como você não pode usar cremes contra celulite, previna as estrias com cremes específicos para grávidas e óleos de semente de uva e amêndoas.
Vulva
Encare a mudança da cor da vulva como uma notícia boa: significa que está chegando a hora de você ter seu bebê. Como toda notícia, tem um lado B: ela vai ficar arroxeada e inchada. Essas mudanças são uma preparação para o parto e acontecem porque o organismo desvia sangue para as mucosas. Para evitar as hemorroidas, procure ir ao banheiro só quando estiver com vontade, não faça força e, se estiver em casa, prefira tomar banho a usar o papel higiênico. Coma alimentos que soltem o intestino, como o mamão. E beba muita água.
Fonte: Luciana Taliberti, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Quais os benefícios do aleitamento materno?
Saiba que...
- O leite materno tem uma composição de nutrientes adequada às necessidades da criança durante todo seu crescimento.
- A amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do bebê o que previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes.
- O consumo de leite materno está relacionado com o desenvolvimento cognitivo e sensorial do bebê.
- A mãe tem uma melhor recuperação do peso normal, pois produzir leite gasta muita energia.
- Há um fortalecimento do vínculo entre a mãe e o filho garantindo segurança, tranqüilidade, carinho e amor.
Ressalto que durante a lactação não é recomendável se fazer dietas hipocalóricas, pois essas podem proporcionar deficiências nutricionais para mãe e conseqüentemente, interferirem negativamente na lactação.
Estágios do Leite Humano:
O leite materno tem composição variável de acordo com o estágio de lactação:
Colostro: secretado nos primeiros cinco dias após o parto, de consistência espessa, amarelado pela alta concentração de beta-caroteno. O conteúdo em minerais também é alto, sendo mais rico em sódio, potássio e cloretos do que o leite maduro. Fornece 54kcal/dl. Seu volume varia de 2 a 20 ml/mamada É exatamente o que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. O colostro é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes muito escuras). Isto ajuda a evitar a icterícia.
Leite de Transição: produzido entre o 5º e 15º dia de vida da criança, sofrendo alterações na sua concentração e volume até atingir um volume estável e modificando sua composição até atingir os valores médios do leite maduro.
Leite Maduro: é o que segue ao leite de transição. Tem volume e composição estáveis. Fornece em média 70 kcal/dl, com volume de 700 a 900 ml/dia. Contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer.
A principal variação biológica do leite materno é a que ocorre durante a mamada: o leite que sai no início, chamado de anterior, é mais aquoso por ter menos gordura e, conseqüentemente, menos calorias. Desse modo, deve-se garantir que a criança, ao mamar, esvazie um seio em cada mamada para receber o leite posterior que tem maior quantidade de gordura e, portanto, mais energia.
draroselirossi@exercitandosaude.com.br
Dra. Roseli Rossi, CRN 2084/1983, é nutricionista formada pelas Faculdades Integradas São Camilo, Pós graduada em Fitoterapia Aplicada à Nutrição Funcional pela VP Consultoria Nutricional Ensino e Pesquisa.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Alimentação: primeiros 6 meses
A orientação do período exclusivo da amamentação é dada pelo Ministério da Saúde e também pela Organização Mundial da Saúde.
Na impossibilidade ou dificuldades de amamentar o recém-nascido deve-se procurar um profissional capacitado para orientar a melhor conduta: nutricionista, pediatra ou um profissional do banco de leite humano ou posto de coleta.
A partir do 6º mês torna-se necessário complementar a dieta da criança com outros alimentos. Lembrando que não é para SUBSTITUIR o leite materno e sim COMPLEMENTAR, pois o aleitamento materno deve ser mantido, sempre que possível, até os 2 anos de idade.
Mônica Apocalypse
Nutricionista
fonte internet
terça-feira, 22 de setembro de 2009
A importância do planejamento da gravidez
Uma delas é a ingestão de ácido fólico três meses antes da concepção e no primeiro trimestre da gravidez. Essa atitude traz maiores benefícios para o fechamento do tubo neural do bebê e previne contra a chamada anemia macrocítica. O ácido fólico é encontrado em alimentos como brócolis, espinafre, gema de ovo, fígado, feijão, peixes, mas em quantidades insuficientes para suprir as necessidades da mulher que deseja engravidar.
Se o tubo neural não se fechar completamente provocará defeitos na coluna vertebral e problemas no desenvolvimento neurológico do bebê. A ultrassonografia de 2º trimestre é importante no diagnóstico de patologias associadas ao fechamento do tubo neural.
Às vezes só com alimentação a ingestão de ácido fólico não é suficiente. Seu médico saberá te indicar a dose certa.
fonte: internet site guia do bebê
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Como cuidar de um recém-nascido VII - Assaduras
Mantenha o bebê o mais seco possível, troque a fralda constantemente, mesmo se ela estiver apenas levemente úmida e evite qualquer material sobre ela que impeça a entrada de ar.
Se você prefere as fraldas de tecido, use fraldas duplas durante o dia e fraldas triplas durante a noite.
Lave a área da fralda com água pura sempre que trocar a fralda do seu bebê e aplique um creme protetor ou pomada como óxido de zinco ou uma pomada que combine óxido de zinco, óleo de fígado de bacalhau, petrolatum e lanolina. Use somente um tipo de pomada por vez, a menos que o seu médico tenha indicado o uso de mais de uma.
Não pulverize a pele do bebê com amido de milho, um remédio que já foi muito recomendado e que agora é apontado como estimulante da proliferação de fungos.
Tente uma marca de sabão em pó diferente para as fraldas de tecido e não use amaciante de roupas a cada lavada porque o bebê pode ser sensível ao seu acúmulo.
Tente as fraldas de tecido se você usa fraldas descartáveis ou troque de marca. Tente as fraldas descartáveis se você usa fraldas de tecido.
Elimine o uso de talcos e óleos no seu bebê e certifique-se de que qualquer um que usar seja suave e não-alergênico.
Se você usa papel higiênico colorido para limpar a área genital do seu bebê, mude para um branco.
Para agilizar a cura, coloque uma almofada sob o bebê e, sempre que possível, deixe-o deitado sem fralda para expor a pele ao ar.
domingo, 20 de setembro de 2009
Minha Gravidez: 6ª semana
O tamanho do embrião é de 4mm. A medida é feita por ultrassonografia endovaginal, da cabeça ao bumbum, pois o bebê permanece encolhido em forma de "C" e não é possível medir por inteiro. Na última semana de gestação citaremos a medida total.
O coração, um minúsculo tubo, já começa a bater. O cérebro cresce.
Nesse período tem que tomar muito cuidado com seus hábitos e alimentação. Partes importantes estão se desenvolvendo e más formações podem acontecer. Coração, pulmões, fígado, intestino e rins estão se desenvolvendo. O tubo neural (parte que liga o cérebro com a coluna vertebral que está sendo delineada) se fecha. Características da face começam a aparecer.
Brotos dos membros superiores e inferiores estão em fase de formação.
A mãe pode notar que a cintura aumentou um pouco. É normal a futura mamãe se enjoar muito, não comer direito ou vomitar, podendo perder peso, mas algumas mulheres já começam a ganhar algumas gramas ou até quilo.
Enjôos ainda são freqüentes, azias e prisão de ventre podem aparecer como desejos por alguns alimentos e repulsas por outros.
Cuidados com o peso
Desde o início da gravidez é preciso muita atenção com a alimentação. É ela que garantirá o ótimo desenvolvimento e crescimento fetal. Mas boa alimentação não quer dizer "comer por dois!".
Um ganho de peso exagerado aumenta os riscos de sua gestação desenvolver complicações para você e seu bebê até durante o parto. Portanto, procure ganhar em torno de 1 a 1,5 quilo por mês.
Faça refeições balanceadas ricas em nutrientes, como cálcio, vitaminas, ferro, magnésio, iodo e zinco. Beba muito líquido, de preferência água.
Cuidados também para a mamãe que enjoa muito e chega a vomitar. Perda de peso é tão perigoso quanto exagerado ganho.
Nos dois casos, procure sempre seu médico para pedir orientações.
fonte: internet site guia do bebê
sábado, 19 de setembro de 2009
Nana, neném, por favor Pesquisa internacional revela que o sono dos bebês é um problema universal causado pelos pais. A solução?Disciplina, persistênc
DURO NA QUEDALindinho e sorridente, Guilherme, 1 ano, ainda acorda no meio da noite para mamar e ganhar um carinho da mãe, Luciana
É até com certo orgulho que pais e mães de recém-nascidos exibem suas olheiras, símbolo do trabalho que dá seu bebê em fase de adaptação a um mundo que não conhece. Tudo natural e esperado. E quando a criança já consegue andar mas ainda não é capaz de dormir uma noite inteira sozinha? Aí há problema, sim, e muitíssimo frequente. "Ela agora dorme, mas só até as 6 e meia da manhã. E acorda de hora em hora", conta, meio conformada, a professora de pilates Renata Winkel Schneider, mãe da catarinense Marina, 8 meses. "Primeiro, resmunga. Se não atendo rápido, ela começa a chorar", diz Renata, que desde que a filha nasceu não sabe o que é uma noite de sono tranquila. Atire a primeira fralda descartável quem nunca ouviu uma mãe reclamar que o bebê exige atenção a noite inteira. Aos pediatras, cabe separar os casos de base patológica, que exigem intervenção médica, daqueles comportamentais, em que os maus hábitos do bebê são incentivados ou até criados inadvertidamente pelos próprios pais. Uma pesquisa mundial sobre o perfil do sono das crianças até 3 anos patrocinada pela Johnson & Johnson mostrou, pela primeira vez, que pelo menos em número de casos a insônia dos bebês é mais de responsabilidade dos pais do que de doenças subjacentes – mas eles não têm consciência disso.
A pesquisa revela que 35% dos pais brasileiros acreditam que seus bebês têm algum problema, da mesma forma que 25% dos americanos, 76% dos chineses e 23% dos ingleses. "De cinco anos para cá, o número de atendimentos em ambulatório de pediatria por queixas de sono dobrou", diz a neuropediatra Márcia Pradella-Hallinan, coordenadora do setor de pediatria do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo e uma das consultoras da pesquisa. "Mas os casos extremos não aumentaram. A questão maior é comportamental. Os pais estão mais atentos ao sono dos filhos, descobrem que não conhecem o assunto, e isso os deixa ainda mais ansiosos."
Realizada com 35 000 pais (4 000 só no Brasil), a pesquisa esquadrinhou os hábitos de sono de crianças pequenas em dezenove países da Europa, Ásia, Oceania, América Latina e do Norte. Primeira conclusão: "Os problemas de sono são uma questão universal", disse a VEJA uma das coordenadoras, a psicóloga americana Jodi Mindell, diretora do Centro do Sono do Hospital Infantil da Filadélfia e da Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos. "E acredito firmemente que os pais têm enorme responsabilidade por esse problema." Segundo Jodi, os principais indicadores da existência de problemas de sono nas crianças pequenas são: dormir muito tarde (em geral após as 21 horas), não ter uma rotina pré-berço e exigir a presença dos pais durante a noite, seja para ser alimentadas ou só ninadas. No Brasil, os bebês dormem, em média, às 21h40 – tarde, em comparação com os neozelandeses, que se deitam às 19h30, e cedo, perto dos argentinos, que passam das 22h30. O fofíssimo Guilherme, 1 ano, vai para o berço depois das 23 horas e acorda várias vezes durante a noite. "Até os 6 meses ele dormia na minha cama e eu ficava esmagada no cantinho. Agora já dorme no berço, em outro quarto, mas ainda acorda de três em três horas", conta a arquiteta paulistana Luciana Alves. "Sei que é dengo. Já chegamos a colocá-lo no carro de madrugada, de pijama, para ver se pegava no sono direito", diz. Como Guilherme, 42% dos brasileirinhos pesquisados dormem no quarto dos pais, sendo 22% na cama deles (veja o quadro nas páginas anteriores), hábitos desencorajados pelos médicos, primeiro pelo risco de acidentes e depois porque, como confirma o estudo, os bebês que dormem no próprio quarto dormem mais, mais cedo, e acordam menos vezes durante a noite. "Na Ásia, é cultural a questão de pôr as crianças para dormir com os pais. Já aqui a conotação é outra. Os pais têm pena do filho, acham que não dão a atenção devida, que ele sente a falta. Ou então o colocam na própria cama porque eles precisam dormir e ali fica mais fácil cuidar da criança", explica Márcia. A atendente de telemarketing Thaís Rocha Ramos, mãe de Kalanie Shikay, 10 meses, confirma que o faz pelo próprio conforto. "Na maioria das vezes ela passa para a minha cama porque estou morrendo de sono. Mesmo assim, acorda a cada três horas", conta Thaís. E confessa: "Já deixei que chorasse e ela dormiu, vencida pelo cansaço. Mas, como moro com meus pais, incomodou todo mundo".
SEMPRE ALERTA
Marina, 8 meses, acorda de hora em hora, resmunga e ganha o colo de Renata
O caminho para a solução do problema, dizem os especialistas, exige muita paciência e disciplina. "O sono é uma função aprendida. O bebê precisa aprender a dormir", receita a pediatra Eduardina Tenenbojm, do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono do Hospital das Clínicas da USP. "Os problemas médicos que podem provocar distúrbios de sono não chegam a 5% dos casos. Em geral, as dificuldades podem ser amenizadas se os pais adotarem comportamentos diferentes", diz. Ressalta, porém, que "os pais não erram por mal. Eles também sofrem". E como. "A Melissa vai fazer 1 ano no fim do mês e dorme oito horas por noite, mas acorda a cada três ou quatro para mamar. Basta dar a mamadeira que ela volta a dormir. O pediatra diz que é manha, mas, se eu não dou, ela chora tanto que acorda o prédio inteiro. Ela sente fome", argumenta a mãe, a paulistana Camila Rossi, 33 anos. A mãe de Marina, Renata, já notou inclusive uma queda na própria imunidade por causa da privação de sono. "Vira e mexe pego alguma infecção. Sem contar que fico muito irritada e explodo com qualquer coisa", lamenta.
Entre os passos do aprendizado dos pais estão determinar – e seguir religiosamente – um horário e uma rotina de sono e ensinar a criança a dormir sem ajuda externa (veja o quadro abaixo). Gustavo Milani Augusto, 6 meses, segue um regime suavemente militar desde que nasceu e, segundo a disciplinadíssima mãe, a professora Lívia, 31 anos, dorme que é uma beleza. "Às 17 horas eu dava banho. Às 18, colocava música, apagava as luzes, desligava os barulhos da casa e fazia massagem nele. Às 19, estava dormindo. Hoje, por volta desse horário ele desliga e dorme doze horas direto. Quando acorda, não chora, brinca na cama, entretém-se com os bonecos e, se eu deixar, é capaz de dormir de novo. Foi treinamento", acredita. Atenção, porém, adeptos de mais um costume que a pesquisa confirma e os especialistas condenam: ver televisão, como fazem 28% dos pequenos brasileiros antes de dormir, excita, desperta e não põe a criança nem um milímetro mais perto de uma noite feliz, para ela e para os pais.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Como cuidar de um recém-nascido VII - Descamação do couro cabeludo
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Por que alguns bebês desenvolvem o amor pela leitura e outras não?
Você deve se perguntar quais são os benefícios de ler para o seu bebê se ele não entende o que você está lendo. Mas você esperaria que seu filho pudesse entender o que diz antes de começar a falar com ele? E você também não deixaria de cantar pra ele até que pudesse cantar sozinho ou brincar até que ele pudesse brincar sozinho.
Quando o bebê nasce, o seu cérebro pode fazer muita coisa, mas ainda não está totalmente desenvolvido. Quanto mais os sentidos são estimulados, mais rápido será o desenvolvimento do cérebro.
Ler em voz alta para o seu bebê
Portanto, ler em voz alta para o seu bebê é uma atividade maravilhosa que você pode compartilhar com ele desde já e por mais muito tempo. A leitura ensina a comunicação básica , introduz números, letras, cores e formas, ajuda a construir vocabulário, a estimular a memória e a ouvir. Acredite ou não, quando o seu filho fizer um ano, ele já vai ter aprendido todos os sons necessários para o aprendizado da sua língua materna.
Quanto mais histórias você ler pra ele, quanto mais palavras ele ouvir, melhor vai ser o seu vocabulário e fala.
Quando pai ou mãe lêem, o bebê percebe suas emoções e sons expressivos, isso ajuda o desenvolvimento emocional.
A leitura também estimula o bebê a olhar, apontar, tocar e responder perguntas que a mãe faz, imitar sons, reconhecer imagens, virar páginas e mais tarde, repetir palavras – tudo parte do desenvolvimento social e psicológico dele. Mas talvez a razão mais importante da leitura para o bebê seja a conexão emocional entre o seu colo, a sua voz, seu carinho e os livros. Ler para ele demonstra que a leitura é importante.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Shantala - Uma demonstração de amor!
Na vida intra-uterina o bebê passa por experiências de contato íntimo e completo com a mãe. Ele se sente amparado, amado, seguro. O tato é o maior órgão e o mais desenvolvido no bebê já nessa fase. E essas trocas são necessárias para a sua estabilidade física, emocional e energética.
Os movimentos do corpo da mãe, bem como as contrações uterinas ainda na gestação são as primeiras massagens que se intensificam no trabalho de parto, provocando uma grande preparação para a primeira inspiração do bebê.
A massagem é diária, a partir de 1 mês de idade, tem uma sequência, uma direção a serem seguidas que dão a base da intenção para a qual ela existe.
Baseando-se nos canais e centros energéticos do corpo. Se observarmos isso teremos um retorno 100% benéfico para o bebê. Só o fato de se propor a tocar o bebê já traria grandes benefícios.
O toque, o carinho provoca um aumento da auto-estima e consequentemente da imunidade. Como a massagem é feita diariamente é importante manter um ritmo.
Atua sobre todo o sistema neurológico equilibrando-o. Desenvolve o coordenação motora. Atua ainda sobre a musculatura, articulações. Alonga e promove eliminação de tensões, bloqueios. Previne e alivia as cólicas intestinais. Facilita um sono tranquilo e profundo. Enfim, transforma o bebê num bebê saudável em todos os aspectos.
Ao fazer a massagem a mãe (pai) conversa com as mãos e o olhar. É fundamental desenvolver esse outro diálogo e fazer a massagem em silêncio. O ambiente deve estar aquecido e agradável. Pode ter uma música suave de fundo, que facilitará a interação.
Todos os bebês podem ser massageados desde 1 mês e até quando ambos quiserem. Não tem limites. Pode-se iniciar em qualquer idade. Respeitar a vontade e a disponibilidade do bebê é que é o grande segredo. Nada de imposição! A pessoa que faz também, além de se preparar adequadamente, relaxando, se transformando num canal para passar a energia vital, também usufrui desses momentos.Essa troca é inevitável porque a massagem deve ser feita sobre as pernas da mãe (pai), mantendo assim uma proteção muito grande por estar dentro do campo aurico de quem faz.
É realmente um ritual de paz de segurança, de tranquilidade e de amor. É o Yoga do bebê, de profunda meditação.A criança que recebe amor na infância será um adulto equilibrado,sem traumas e que transmitirá sentimentos altamente elevados para com os seres humanos e toda a natureza.
No site da Anjo Sapeca em novidades você encontrará o arquivo explicando detalhadamente o passo a passo da Shantala!
vale a pena começar!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Choro de Bebê
O choro é a segunda forma de comunicação do bebê, pois a primeira forma é o corpo.
Ele chora quando algo o incomoda.
E quando o bebê chora o que faço? Como fazer ele parar de chorar? Será que não sou uma boa mãe/ pai.
As dúvidas e sentimentos passam pela cabeça dos pais, mas para identificar o que o bebê está tentando expressar é necessário ter calma.
Com o tempo e interação os pais passam a compreender as necessidades, escutando e decifrando essa comunicação que é difícil no início. O tempo passa rápido o bebê logo aprenderá outras formas de comunicação e você sentirá saudades!
No choro tente perceber qual é a necessidade do bebê e fique tranqüila, pois se ficar tensa o bebê sentirá sua tensão corporal e responderá igualmente. Tente ser paciente com o bebê e consigo mesma, lembre-se que vocês estão se conhecendo. Veja só algumas hipóteses do choro e elimine as possibilidades:
Fome – Cada bebê possui o seu ritmo próprio de mamada e algumas vezes o bebê pode adiantar a mamada, assim como atrasar; então primeiro elimine a possibilidade de ser fome oferecendo mama ao bebê;
Fraldas – Sejam molhadas ou sujas incomodam; verifique e se for o caso troque;
Calor – O excesso de roupas pode incomodar os bebês; deixe o bebe mais a vontade;
Excesso de estímulo – Agitação na casa e mudança na rotina contribuem para irritação; acalme o bebe, procure um lugar mais tranqüilo;
Sono – Alguns bebês brigam contra o sono e se irritam por não ceder; tente faze-lo dormir;
Cólica – Pode começar na terceira semana de vida e se estender até o quarto mês de vida do bebê; se pediatra receitou alguma medicação use-a, se não faça massagem no bebê;
Carência - se todas as hipóteses já passaram pela sua cabeça, ele pode estar precisando apenas do aconchego do seu colo na busca de um conforto emocional. Pegue-o no colo, embale-o, converse e deixe que ele sinta as batidas do seu coração, sua respiração, sons que ele conhece tão intimamente.
Boa Sorte!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Como cuidar de um recém-nascido VI - Dando banho no seu bebê
No início, pode ser assustador colocar o seu bebê indefeso dentro de uma banheira de água, mas à medida que se tornar mais confiante em suas habilidades, você vai ver que a hora do banho pode ser divertida para o bebê e os pais. Esta seção inclui instruções para banhos de esponja e procedimentos para banho de banheira. Mas primeiro, falaremos de um ponto muito importante na hora do banho: o cordão umbilical.
O cordão umbilical: A maioria dos bebês chega em casa dos hospitais com um vestígio do cordão umbilical ainda grudado ao umbigo. Até que ele caia, dê banho apenas de esponja no seu bebê. Limpe a área do umbigo duas vezes ao dia com uma esponja de algodão embebida em álcool. Faça isso com cuidado em toda a área do umbigo, certificando-se de atingir a base do toco do cordão. Fique atenta quanto à presença de matéria amarela (um tipo de secreção que pode se desenvolver) e vermelhidão da pele. Estes são sinais de possível infecção: avise o médico pediatra se os sinais persistirem. Mantenha a aba superior da fralda do bebê dobrada para baixo do umbigo para ajudar a manter a área seca. Algumas fraldas são feitas com uma parte recortada para acomodar o cordão.
Quando o cordão cai, geralmente, de 10 a 12 dias depois do nascimento é comum algumas gotas de sangue restarem no umbigo. Nenhuma bandagem, faixa ou fita são necessários. Se o umbigo não secar dentro de poucos dias depois de cair, um granuloma umbilical pode aparecer. Isto é um pequeno pedaço de tecido do umbigo na junção do antigo cordão e da nova pele. O pediatra pode resolver a situação facilmente no primeiro exame de rotina. Se houver muito sangue ou um cheiro desagradável vindo do cordão, consulte o médico para obter instruções sobre quaisquer cuidados especiais necessários.
Banhos de esponja:Para um banho de esponja, você precisa de ambiente quente, sem corrente de ar, uma bacia de água morna e duas toalhas grandes: uma para dar o banho no bebê e outra para envolvê-lo após o banho. Se o bebê chorar quando estiver despido, dê o banho em etapas, removendo somente parte da roupa de cada vez. Entretanto, muitos bebês amam a sensação de estarem totalmente nus e adoram balançar seus braços e pernas livremente. Você não precisa usar sabonete em um recém-nascido. Alguns pais não usam sabonete durante muitos meses. Se você não consegue deixar de usar, use muito pouco porque ele resseca a delicada pele do seu bebê. Use um especialmente formulado para bebês. Os comuns perfumados podem gerar uma reação alérgica. Se você usar sabonete líquido precisa tomar cuidado para que o bebê não escorregue de suas mãos.
Os bebês não precisam tomar banho todos os dias: É claro, você troca a fralda freqüentemente e dois ou três banhos completos por semana são suficientes. Porém, muitos pais dão banho diariamente em seus bebês porque a hora do banho pode ser muito divertida para eles e o bebê. Você deve definir e seguir uma rotina para os banhos, pelo menos até que esteja bem acostumada com o procedimento. Lembre-se: nunca deixe seu bebê sozinho na água por nenhum motivo! Não importa quanta água tenha na banheira nem se você vai voltar rápido. O banho nunca é um local seguro para um bebê sozinho ou para uma criança pequena. Nem mesmo vire as costas! Seu filho requer supervisão constante, segundo a segundo!
Abaixo segue alguns procedimentos de banho:
1. Certifique-se de que o cômodo onde você dará o banho no seu bebê é quente e sem corrente de ar. Deixe à mão tudo de que precisará, incluindo as roupas limpas que vestirá no seu bebê quando o banho tiver terminado. Considere tirar o telefone do gancho para não precisar atêndê-lo, interrompendo o banho.
2. Coloque uma banheira portátil ou bacia sobre uma mesa ou aparador em uma altura que fique confortável para você.
3. A menos que você utilize uma banheira especialmente projetada para evitar que o seu bebê escorregue, forre a banheira ou bacia com uma toalha.
4. Coloque poucos centímetros de água morna na banheira ou bacia até você se acostumar a dar banho no bebê. Ele adorará mais água na qual possa se movimentar quando você estiver um pouco mais confiante. Lembre-se de que a água que parece confortavelmente quente para você é muito quente para o seu bebê. A temperatura da água deve estar entre os 32ºC e 37ºC (no caso de você usar um termômetro de banheira) ou simplesmente sinta na pele sensível da parte interna de seu cotovelo se a água está agradavelmente morna.
5. Acomode bem o bebê dentro da banheira. Com um tecido macio, limpe o rosto dele com água pura. O rosto do bebê não estará realmente sujo e sabonete nos olhos somente prejudicará o bebê e tornará o restante do banho um terror para a mãe e para ele. Você pode preferir usar luvas de algodão que servem como uma esponja de tecido e reduzem as chances do bebê ensaboado escapar de suas mãos. Segure seu bebê com sua mão e punho apoiando a cabecinha e o pescoço dele. Cante e converse enquanto estiverem juntos para entretê-lo e para tranqüilizarem-se.
6. Lave a barriga, as costas, braços e pernas do bebê. Lave cuidadosamente as áreas genital e anal usando um sabonete suave de bebê, caso queria. Preste atenção especial às dobras e pregas da pele. Se o seu bebê menino não foi circuncidado, empurre gentilmente a pele dianteira e lave a ponta do pênis, depois cuidadosamente coloque a pele sobre ele novamente.
7. Usando sabonete, especialmente se o bebê tiver descamação do couro cabeludo (uma condição abordada com mais detalhes na próxima seção), esfregue o couro cabeludo dele delicadamente com o pano ou com os seus dedos envoltos pela luvas. Ainda segurando bem o bebê dobre sua cabeça para trás levemente e retire o sabonete. Certifique-se de não deixar cair espuma nos olhos dele.
8. Retire o bebê da banheira e seque-o rapidamente. Você pode achar conveniente deixar uma toalha ao redor de seu pescoço antes de começar o banho: você pode envolver o bebê calorosamente com ela depois.
9. Use cotonetes de algodão para limpar dobrinhas dentro e fora das orelhas, mas nunca use-os para limpar o canal do ouvido, nariz ou qualquer outro orifício do corpo.
Talcos e óleos. Seja econômica no uso de quaisquer talcos ou óleos após o banho. Se você usa talco no seu bebê, espalhe-o nas suas mãos primeiro, longe do rosto do bebê, para que ele não inale e leve-os para dentro dos pulmões. Saiba também que o talco pode se acumular dentro das dobrinhas da pele e causar irritações cutâneas.
A maioria dos bebês adora ser imerso em água quente, desde praticamente os primeiros banhos. Depois, é comum que eles tenham medo de água. Desfrute do banho enquanto puder e tente não apressá-lo. Ele é um momento de diversão para o seu bebê relaxar os músculos e fazer pequenos movimentos com os braços e pernas, desfrutando da flutuação que a água proporciona.
Ocasionalmente, um bebê não se importa com o banho no início e grita bem alto para que você saiba que ele está muito faminto para esperar, que a água está muito quente ou muito fria ou que sua sensação de segurança está ameaçada. Uma feliz solução pode ser vocês tomarem banho juntos. Deixe encher a banheira grande com água um pouco mais fria que o usual e, segurando firmemente o bebê em seus braços, acomode-o dentro dela. Desfrute do contato pele a pele. As mamães também podem amamentar no banho.
Depois que você tiver experiência na arte de banhar bebês, pode desejar incluí-lo na sua programação noturna, já que geralmente o banho tem um efeito calmante sobre os bebês. Por exemplo, você poderia dar o banho e depois amamentar todas as noites antes de colocá-lo no berço. Esta rotina ajudará a indicar para ele que é hora de dormir.
Até a próxima semana!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Refletindo!
Bom, nós somos 100% firmes e convintes com o cinto do carro... e 90% com o capacete para andar de bicicleta.
As crianças nem sabem que usar o cinto de segurança do carro é uma opção.
Quando se é criança fica dificil entender porque esta OK andar sem capacete um dia, mas não pode no outro.
Consistência é a chave. Então nada de mudar de opinião. Ou pode ou não pode!
domingo, 6 de setembro de 2009
A cama familiar: prós e contras
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Como cuidar de um recém-nascido V - Ajudando a dormir
Você não pode forçar uma criança a dormir e também não pode ensiná-la a dormir. Não se preocupe tanto. Desde que o bebê tenha comido bem, não esteja sentindo dor e não seja interrompido constantemente, ele dormirá o tempo que for necessário. Nesta página, discutiremos o ciclo de sono do seu bebê e o seu papel neste processo.
As necessidades de sono do seu bebêA necessidade de sono varia muito: um bebê pode precisar de 20 ou 21 horas por dia, já outro, apenas 11 horas. A quantidade real de tempo não é importante, exceto para uma mãe ou pai. Um bebê que dorme pouco pode ser tão forte e saudável quanto um que dorme por um período bem maior. Em média, um recém-nascido tem cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns períodos podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas alguns minutos.
Ajudando o seu bebê a dormir
Você pode conhecer todos estes fatos sobre o sono e pode perceber que os hábitos de sono do seu bebê não são uma indicação das suas habilidades como pais ou da bondade dele. Mesmo assim, você se sente responsável por ajudá-lo a ter a quantidade de sono necessária. Você provavelmente descobrirá que o seu bebê não dorme instantaneamente quando você o coloca no berço. De fato, o período pré-sono, talvez acompanhado por choro, pode durar até 30 min. Deite o seu bebê quando ele estiver saciado e depois de ter arrotado. Um banho morno e uma massagem com uma loção suave, um período de afago ou um passeio de carrinho ao ar livre podem estimular o sono. Também, o quarto do bebê não precisa ser escurecido, a menos que ele esteja trocando o dia pela noite e você esteja enfrentando problemas para mudar um padrão de sono iniciado no hospital, onde o berçário é claro e tumultuado. Um quarto com temperatura em torno de 21°C é mais confortável para o bebê, que deve ser colocado dentro de um saco de dormir folgado (um cobertor ainda não é necessário), com um pijama confortável ou um macacão.
Barulhos noturnos. Não se preocupe em eliminar todo o barulho da casa porque um bebê se acostuma aos sons cotidianos bem rápido. De fato, geralmente os bebês consideram determinados sons calmantes e dormem mais rapidamente com a presença destes sons. Os sons intra-uterinos aos quais o bebê está acostumado são simulados em vários brinquedos e dispositivos sonoros. Você pode reproduzir sons muito similares usando o seu próprio gravador para registrar os sons de uma máquina de lavar louças ou de lavar roupas. Outros sons que, às vezes, os bebês consideram calmantes são o barulho do aspirador de pó, o ruído neutro produzido por uma estação de rádio fora do ar, o tic-tac de um relógio ou música suave.
Balanço. Um passeio de carrinho é apenas uma maneira de proporcionar um movimento que ajuda o bebê a dormir. Cadeiras de balanço para bebês servem para o mesmo propósito. Você pode balançar o seu bebê, andar pela casa ou dançar no quarto com ele no colo. Você ainda pode embalar o bebê para dormir balançando seu berço com cuidado.
Posição de dormir. A posição de dormir do seu bebê é muito importante. A recomendação mais recente é colocar o recém-nascido de costas, não de bruços nem de lado, como era aconselhado anteriormente. Este conselho pode não se aplicar a recém-nascidos prematuros. Consulte o pediatra do seu filho. Não se preocupe se o bebê está confortável em apenas uma posição no início e com sua cabeça um pouco achatada. Ela recuperará seu formato normal em pouco tempo.
Cueiros. Geralmente, os bebês parecem gostar da sensação de serem suavemente envoltos em cueiros. Para fazer isto, deite o bebê diagonalmente em um pequeno cueiro de algodão. Levante a ponta inferior do cueiro, dobre um de seus lados folgadamente sobre o bebê e depois dobre o outro lado. Uma alternativa é dobrar um lado do cueiro, depois a parte de baixo e depois o outro lado. O seu bebê está confortavelmente envolto em um tipo de envelope que o mantém aquecido e seguro. Quando segurar o bebê, você pode deixar a ponta de cima sobre a cabeça dele, como um capuz, se quiser.
Os bebês também gostam de ficar em espaços pequenos. Tente colocar o seu bebê em um dos cantos do berço, fazendo-o tocar o protetor de berço de um lado e um cobertor enrolado do outro. Colocar sempre o bebê deitado sobre o mesmo cobertorzinho macio, talvez sobre o qual você possa colocar uma ou duas gotas de seu próprio perfume ou colônia, pode ajudar a induzir o sono.
Os pais desejam que seus bebês durmam a noite toda, mas ele provavelmente não conseguirá ter um período de sono de oito horas até estar com alguns meses. Certamente alguém vai aconselhar você a dar cereal na última refeição da noite como forma de induzir um período de sono mais longo. Isto não é recomendado. O pediatra do seu bebê vai indicar quando o seu filho já estará desenvolvido o suficiente para consumir alimentos sólidos.
Prós e contras da chupeta. Uma chupeta pode ajudar a fazer o seu bebê dormir. A La Leche League (Liga a Favor do aleitamento) desencoraja o uso de chupetas alegando que elas podem diminuir a necessidade de sucção de um bebê e tornar sua nutrição menos eficiente. Alguns pais também as desaprovam provavelmente porque acham desagradável ver uma criança, cujas necessidades de sucção já foram superadas há muito tempo, andando pela casa com uma chupeta na boca. De fato, alguns pais consideram a sucção, uma das necessidades instintivas do bebê, algo difícil de entender. Elas podem sentir que a sucção extra nutricional indica que algo está faltando no desenvolvimento emocional de seu filho e, portanto, eles são pais ruins.
Nada poderia ser mais errado. Os recém-nascidos precisam sugar. Esta é a forma de gratificação mais satisfatória para eles. Os benefícios de uma chupeta são aparentes quando a necessidade de sucção do bebê vai além de sua necessidade de se alimentar. Os bebês podem acordar pouco tempo depois de mamar e indicar o que pode parecer fome tentando colocar suas mãos na boca ou chorando, quando o que eles realmente querem é sugar. Sugar o dedão seria um bom substituto se os bebês pudessem encontrar estas chupetas naturais, de carne e osso, sempre que quisessem. Como um bebezinho raramente consegue colocar o dedo na boca por vontade própria, uma chupeta satisfaz sua necessidade de sugar e elimina as mamadas desnecessárias que atrapalham você e podem interferir na digestão dele.
Outro possível benefício das chupetas foi descoberto em seu uso com bebês prematuros. Aqueles que foram induzidos a aceitar chupetas no hospital desenvolveram os músculos de sucção mais cedo que aqueles que não usaram chupeta assim, os primeiros puderam interromper a alimentação intravenosa e passaram a se alimentar pela boca mais cedo.
Se você der a seu bebê uma chupeta no berço, retire-a quando ele estiver dormindo para evitar que o bebê se torne dependente dela para permanecer dormindo. E jamais amarre-a em uma fita ao redor do pescoço do bebê. Isto pode causar estrangulamento. Depois de seis meses, aproximadamente, a necessidade de sucção extra desaparece. Se você não gosta de chupetas, provavelmente, pode dar um jeito de fazê-las desaparecerem durante esse mesmo período.
Até a proxima semana!