quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Como criar bons hábitos para dormir: 6 a 9 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Sono típico desta idade
Os bebês desta faixa etária precisam de cerca de 14 horas de sono por dia e já conseguem dormir até sete horas por vez. Caso seu filho durma mais que isso, ele provavelmente chega a acordar, mas acaba pegando no sono de novo sozinho -- um sinal de que está no bom caminho para dormir bem. Os bebês ainda tiram sonecas de uma hora e meia ou duas horas algumas vezes por dia, geralmente de manhã e à tarde. Procure manter horários regulares para essas sonecas, assim como para a hora de dormir à noite.

Veja a seguir algumas dicas para auxiliar seu filho a dormir bem durante a noite:

Estabeleça e siga com rigor uma rotina para a hora de dormir. Você provavelmente até já tem algum tipo de ritual para a hora de dormir, porém, nesta idade, seu filho começa de fato a participar dele.

A rotina pode incluir um banho, uma brincadeira mais tranquila, a leitura de uma história ou uma canção de ninar, mas o importante é que você siga a mesma ordem e horário todos os dias. Seu filho vai gostar da repetição da rotina, que, além de tudo, sinalizará para ele que a hora de dormir está chegando. Tente acostumá-lo a ouvir uma história só, ou um número predeterminado, para que você não acabe tendo que passar duas horas no quarto com ele!

Mantenha uma rotina no dia-a-dia que inclua horários de soneca e de dormir à noite. Horários regulares ajudam tanto o bebê quanto você -- o que não quer dizer que ele tem que almoçar pontualmente às 11h30, mas sim que o horário do almoço tem que ser, mais ou menos, previsível todos os dias. Se tirar uma soneca, almoçar, brincar e se preparar para dormir sempre no mesmo horário, a criança tem maiores chances de adormecer à noite com facilidade.

Deixe seu filho adormecer sozinho. Se você deseja que o bebê durma a noite inteira sem chamar ninguém, ele precisa aprender a adormecer por conta própria. Coloque-o no berço antes que esteja dormindo de fato, e tente não deixar que dependa de colo ou de uma mamada para dormir. Se ele chorar, a escolha é sua: a maioria dos especialistas aconselha a esperar pelo menos alguns minutos para ter certeza de que a criança realmente precisa de você.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Minha Gravidez: 16ª semana

Nesta semana o comprimento do bebê deve variar entre 108 e 116mm e o peso é de 80g.
As pernas estão mais longas que os braços. O bebê já faz algumas expressões faciais como franzir a sobrancelha e caretas. Que bonitinho!
Ainda é difícil sentir os movimentos do bebê. Agora que está completamente formado, as preocupações ficam para o crescimento e desenvolvimento.
Os seios estão mais sensíveis e o útero pode ser sentido abaixo do umbigo.
Nessa fase, os médicos podem pedir alguns exames de nomes estranhos como alfa-fetoproteína, que serve para indicar problemas como anencefalia e espinha bífida, e a amniocentese, feito com a coleta do líquido amniótico para verificar a existência de algumas doenças genéticas, a maturidade pulmonar, a idade e o sexo do bebê.
Cuidados com os seios: Com os seios sensíveis e doloridos, às vezes até com amortecimento da aréola e veias proeminentes, o uso de sutiãs confortáveis e firmes são indicados.
Não precisa preparar os mamilos para a amamentação como se imagina. Quando o bebê nascer você receberá orientações de como amamentar seu bebê. Se preocupe em obter informações sobre posicionamento e a importância de se amamentar. A dor na hora de amamentar, que algumas mães reclamam, está relacionada à maneira errada como a boca do bebê se posiciona no seio da mãe.
ATENÇÃO! A medida do bebê dentro da barriga da mãe, informada aqui, é a medida feita da cabeça do bebê até o bumbum (céfalo-caudal).

fonte: internet site guia do bebê

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal Amigos!

















Que o Natal seja mais um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um Ano Novo!
Queremos desejar um Feliz Natal a todos que nos rodeiam, nos dão seu carinho, sua amizade, compreensão e confiança.
Com Carinho,
Maureen, Cristiane, Viviane, Cristina e Ediliane.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Como criar bons hábitos de sono: 3 a 6 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Possíveis dificuldades
Despertar no meio da noite e desenvolver hábitos de dormir que dependam da sua presença são situações que afetam recém-nascidos e bebês mais velhos do mesmo jeito. A partir dos 4 meses, seu filho tem condições de ficar sozinho para dormir, mas talvez vá precisar da sua ajuda para desenvolver técnicas de se confortar por conta própria.

Entre os 3 e os 6 meses, algumas crianças enfrentam um novo problema: têm dificuldade de pegar no sono, tornando a hora de dormir um pesadelo para os pais. Se o seu filho está tendo problemas para adormecer, a primeira coisa a fazer é verificar o horário em que ele anda dormindo (lembre-se de que crianças cansadas demais acabam dando mais trabalho para dormir). Às vezes colocá-lo na cama mais cedo ajuda. Descartada essa hipótese, reveja a rotina de antes de dormir. O bebê deve aprender a adormecer sozinho , não porque você o ninou nos braços ou deu de mamar.

Se esse também não for o caso do seu filho, apresentamos algumas estratégias que você pode adotar, sempre levando em conta seu estilo de vida e, acima de tudo, o que a deixa confortável como mãe.

Algumas estratégias em relação a problemas para dormir

Qual a melhor forma de responder depois de já ter colocado seu filho para dormir? Os especialistas divergem bastante nesse quesito. Todos concordam, contudo, que a maneira de acalmar uma criança e prepará-la para adormecer muda com o tempo. Se um recém-nascido precisa de contato físico, uma criança de 2 anos requer uma rotina firme e um boa-noite decidido.

As abordagens variam basicamente em relação à postura diante do choro: algumas técnicas pregam o "deixar chorar", ou seja, que se deixe o bebê reclamar até que ele perceba que precisa aprender a adormecer sozinho. Outras alegam que o mais importante é que a criança se sinta segura, e que o "deixar chorar" transforma a hora de dormir numa situação tensa. Na técnica do "deixar chorar", os pais devem ir ao quarto do bebê de tempos em tempos para tranquilizá-lo, mas sem pegá-lo no colo nem dar de mamar -- deixando claro que eles estão ali e não estão "abandonando" o filho. Depois de alguns dias a choradeira costuma diminuir, ou seja, o método muitas vezes funciona, mas nem todo mundo tem estômago -- ou sangue frio -- para ouvir o filho chorar por tanto tempo.

A verdade é que não há um jeito "certo" de fazer seu filho dormir a noite toda. Você tem que escolher um método que se ajuste à maneira de ser de sua família e que seja confortável para o seu coração de mãe.

E saiba que às vezes uma viagem, uma doença ou uma alteração de rotina podem atrapalhar o ritmo do sono do seu bebê, e aí você terá de adotar algum tipo de treinamento para que ele volte a dormir bem.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Minha Gravidez:15ª semana

Seu bebê ao fim dessa semana deve medir 103mm e pesar 50g.
Os cabelos começam a aparecer e os ossos ficam cada vez mais duros por causa da retenção de cálcio. Os braços dobram as articulações.
Através do ultra-som, é possível distinguir o sexo do bebê. Mas às vezes esse bebê "apronta" e por causa de sua posição não será possível a identificação do sexo.
A mamãe já pode localizar o bebê abaixo do umbigo tateando com as mãos. Dificilmente agora poderá esconder que está grávida, até o quadril está mais largo.
Sexo na gravidez: Sexo na gravidez não faz mal a você nem ao seu bebê. O bebê está protegido e o pênis não o alcança.
O sexo vai depender do seu estado emocional, pois com o turbilhão de hormônios que a gravidez provoca a libido fica alterada. Algumas mulheres sentem mais vontade de fazer sexo enquanto outras não.
A relação sexual só é contra-indicada em alguns casos de histórico de aborto e quando há perda de líquido amniótico ou sangue.
ATENÇÃO! A medida do bebê dentro da barriga da mãe, informada aqui, é a medida feita da cabeça do bebê até o bumbum (céfalo-caudal).

fonte: internet site guia do bebê

domingo, 20 de dezembro de 2009

Tapas, castigos e broncas: disciplina à moda antiga funciona?

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Seu filho respondeu pela enésima vez e essa foi a gota d'água. Não dá mais para segurar e você grita: "Já para o seu quarto!". Momentos depois, você percebe, em choque, que agiu igualzinho à sua mãe. Isso acontece com todo mundo. É normal que, numa reação impensada, quando nossos filhos se comportam mal, a gente faça com eles o que faziam conosco quando nós próprios éramos crianças. A pergunta é: a disciplina à moda antiga ainda funciona?
Tapas, beliscões e puxões de orelha
Muitas mães já levaram tapas quando eram crianças e acabam fazendo o mesmo com os filhos. Alguns pais dizem que um tapa no bumbum ou na mão é a única coisa que funciona, quando já tentaram de tudo. Já outros são totalmente contra. Afinal, tem gente que lembra quantos tapas levou, da dor e do choro, mas não consegue recordar o motivo da surra. Para o especialista Carl Pickhardt, autor de "The everything parent's guide to positive discipline" (algo como Guia geral da disciplina positiva para pais), tapas só mostram à criança que quem é maior pode bater em quem é mais fraco. Sal Severe, que escreveu outro livro sobre disciplina ("How to behave so your children will, too!" -- Como se comportar para que seus filhos também se comportem), diz que crianças que levam palmadas e surras muitas vezes se sentem inseguras e têm baixa auto-estima, tornando-se tímidas ou agressivas. Algumas sugestões para lidar com a criança sem precisar bater são: - Deixá-la sozinha (por exemplo, colocá-la num canto por alguns minutos para "pensar na vida"). - Tirar privilégios (como um brinquedo, um passeio, o tempo de TV). - Consertar o erro (fazê-lo reparar o que fez de errado para só então poder fazer outra atividade).

Tirando privilégios

Proibir a criança de fazer algo que ela gosta -- como assistir à TV ou brincar com os amiguinhos -- é uma tática muito usada pelos pais. A idéia de redenção -- de devolver à criança um determinado privilégio assim que ela admite que errou -- tem papel importante para os pais de hoje. A dica é não usar essa técnica em excesso, e aplicar uma restrição que seja fácil de cumprir e de acompanhar -- como tirar brinquedos ou mandar a criança cedo para a cama --, explica Sal Severe. Procure escolher um castigo que esteja de acordo com o "crime" cometido: se seu filho ligou a TV quando você tinha dito para desligar, elimine a TV pelo resto da noite. Cuidado para não tirar privilégios por tempo demais. Uma ou duas semanas podem parecer uma eternidade para uma criança; ela pode ficar zangada e querer se vingar. Lembre-se de que a idéia não é responder com uma "birra de adulto", e sim encorajá-la a aprender a se comportar. Um outro jeito de resolver uma situação é incentivar a criança a consertar o que fez de errado, explica Jane Nelsen, da série "Disciplina Positiva" (editora Cultrix). Se seu filho quebrar um objeto, por exemplo, você pode tirar dinheiro do cofrinho ou da mesada dele, para pagar pelo item perdido, ou sentar com ele para colar os pedaços. Este e muitos outros métodos que não envolvem castigos físicos demonstram respeito e são educativos.

Fazer a criança "pensar na vida"
"Vá já para o seu quarto!". Você já disse isso? Deixar a criança de castigo, em um canto, para "pensar na vida", continua a ser uma opção muito usada pelos pais de crianças a partir de 2 anos. Outros pais preferem colocar a criança em outro lugar, como num degrau da escada ou num banquinho, e explicar por que ele tem que ficar ali: para pensar no que fez. Depois, sentam e conversam com a criança sobre o que aconteceu. Segundo Michelle Borba, autora de "No More Misbehavin'" (mais ou menos Chega de malcriação), castigos assim são adequados quando dados na hora. Pode ser uma boa estratégia para ajudar crianças agressivas a se acalmar. Mas isso deve ser feito de acordo com a idade, o temperamento e o grau do mau comportamento da criança. A regra mais simples para quem tem de 3 a 7 anos é: o castigo deve durar um minuto para cada ano da idade (três minutos para as crianças de 3 anos, quatro minutos para as de 4, e assim por diante). Não se esqueça de ensinar qual teria sido o comportamento certo. Mostre de um jeito bem claro, pois às vezes a criança não sabe o que devia ter feito. Depois de deixá-la pensando no que fez, peça a ela que escreva ou desenhe o que fez de errado, ou bata um papo sobre o assunto com ela. Crianças maiores podem escrever ou desenhar uma "promessa de melhorar", explicando como elas pretendem mudar, ou um "contrato". Vocês podem combinar juntos qual será o castigo se ela for reincidente. Quando a criança é muito pequena, é bom preferir lugares que inspirem silêncio e tranquilidade; não há problema se houver almofadas ou bichos de pelúcia.
Cancelar ou proibir passeios
Aplicar castigos como proibir a criança de ir ao parquinho é uma técnica bastante usada pelos pais -- que provavelmente sofriam esse tipo de castigo quando eram pequenos. Assim como tirar privilégios da criança, esse tipo de castigo funciona se a criança perde algo com que ela realmente se importa. No caso de uma criança em idade escolar, o castigo pode durar um dia e ser do tipo que a proíbe de sair de casa, a não ser para ir à aula. Lembre-se que castigos como deixar o filho sem TV, videogame ou computador não funcionam com crianças menores de 2 ou 3 anos, porque elas ainda não associam uma coisa à outra (o erro ao castigo). Cuidado também para não exagerar no tempo de castigo, que pode causar um efeito indesejado, como fazer a criança sentir-se perseguida ou estimular a vingança. Pense também na logística da casa. Não adianta cancelar a ida à casa da avó por causa do castigo e depois não ter com quem deixar a criança para ir a compromissos. Para incentivar seu filho a se comportar melhor, tente o seguinte: seu filho de 6 anos está de castigo por seis dias? Para cada dia em que ele se comportar bem (defina o que é "se comportar bem", como fazer o que lhe é pedido, falar em voz baixa ou tratar bem o irmãozinho), tire um dia de castigo do final. Você pode fazer um calendário mostrando esse progresso.
Dar broncas e gritar com a criança
Se você cresceu numa casa onde todo mundo gritava e caprichava nas broncas, há boas chances de você gritar com seu filho também. Claro que levantar a voz uma vez ou outra não vai causar nenhum dano permanente, mas há especialistas que acham que gritar constantemente com a criança é tão ruim quanto bater nela. A gente acaba gritando com o filho porque parece que ele não nos ouve, e porque estamos bravos, nervosos e não vemos outra forma de resolver a situação no momento. Mas gritar é uma das atitudes que mais fazem mães e pais se sentirem culpados. Um lado ruim das broncas constantes e dos gritos é que o seu filho vai esperar você fazer isso para começar a achar que a coisa é séria. E ainda sente que tem o poder de irritar você. Então, seja firme mas procure não se deixe levar pela emoção, diz o especialista Carl Pickhardt. Se achar que está prestes a perder o controle, dê um tempo ou peça a outro adulto para interferir. Recuar não significa que você está desistindo. Outro ponto negativo dos gritos é que você passa a mensagem à criança de que está fora de controle, e ela pode até se sentir estimulada a testar você. Esforce-se para manter o tom de voz próximo do normal, firme. Além disso, ações passam uma mensagem mais forte do que palavras ditas com voz alta. Em vez de gritar "Desligue logo essa TV!" pela terceira vez, vá até lá e desligue-a você mesmo.
Pedir desculpas
Você até quer que seu filho seja educado, mas será que um "desculpe" dito de má vontade ajuda? Ou só serve para deixar seu filho constrangido em público? Em vez só forçar a criança a pedir desculpas, é preciso ajudá-la a entender a relação entre o mau comportamento e o pedido. Primeiro pergunte: "O que aconteceu?", e depois, "Como você acha que o Pedrinho se sentiu quando você tirou o brinquedo dele?". Quando a criança entender as consequências de suas ações e criar uma empatia com a outra, você pode perguntar: "O que você pode dizer a ele, para ele se sentir melhor?". O ideal é que a iniciativa de pedir desculpas saia de seu filho. Pedidos sinceros de desculpas são importantes porque envolvem duas partes vitais da disciplina: consciência e auto-correção, diz Carl Pickhardt. A criança precisa aprender a expressar o remorso verdadeiro. Pais que se recusam a admitir erros encorajam os filhos a fazerem o mesmo. Por isso, você pode dar o exemplo a ele. Às vezes, é preciso dizer à criança: "Desculpe se fui grosso. Eu estava nervoso e não entendi o que você queria." Se seu filho tem dificuldades em pedir desculpas verbalmente, ele pode escrever um recado, fazer um desenho um dar um presente para quem ele deve as desculpas.
"Que menina mais feia!"
A frase é quase automática quando sua filha bate no amiguinho, mas pense bem. Se você fala assim com a criança, é porque era assim que seus pais falavam com você. Outros exemplos são: "Você não tem jeito mesmo!", ou "Que menino malcriado!". Até a ironia assusta e magoa a criança: "Que bela porcaria você sempre faz!". Em vez de usar frases negativas assim, procure jeitos de elogiar e ressaltar as qualidades boas da criança. E, na hora do mau comportamento, critique o comportamento, não a criança. É melhor dizer "Bater é feio!" ou "Que coisa feia você fez", que "Sua feia! Não faça mais isso!". É comum os pais nem perceberem que estão abusando das palavras. Tente dizer exatamente o que quer que seu filho faça (ou não faça), mesmo que esteja com raiva. Se ele insiste em cutucar o irmão na hora do jantar, diga "Pare de fazer isso" ou "Não incomode o seu irmão", em vez de falar "Por que você tem que ser uma peste?" ou "Por que você nunca pára quieto?". Você é a autoridade máxima na vida do seu filho. Se você diz que ele é feio, malcomportado, agitado demais, malcriado, ele vai acreditar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Como desfraldar meninas

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Espere o momento certo
O segredo do sucesso do desfraldamento é só começar com o processo quando a criança realmente já tiver capacidade física (controle esfincteriano) para segurar as necessidades. Embora existam crianças que conseguem fazer isso já com 1 ano e meio, outras só vão estar prontas depois de completar 3 anos. Você talvez já tenha ouvido falar que meninas largam as fraldas mais rápido que meninos, o que é verdade. E crianças que já tenham irmãos mais velhos também levam menos tempo para desfraldar. Estudos já demonstraram que, quando se tenta adiantar o processo, o que acontece é que ele acaba levando mais tempo. Ou seja: o resultado é o mesmo, mas começar antes da hora dá muito mais trabalho, e é bem mais estressante para todos, além de poder gerar problemas futuros. Agora o importante é iniciar o processo num momento bem propício. Verifique se a rotina dela está bem tranquila, sem grandes mudanças à vista. Novidades na escola ou na família tendem a atrapalhá-la. Preste atenção também para ver se ela dá abertura para essa grande mudança. O ideal é que ela não mostre resistência quando você mencionar o assunto.
Deixe-a aprender pela imitação
Se vocês ainda não fazem isso em casa, deixe que sua filha veja a mãe -- e o pai -- fazerem xixi. Ela vai notar que há diferenças no jeito de urinar, e essa já será uma ótima oportunidade para explicar como meninas e meninos usam o banheiro.
Providencie o equipamento correto
A maioria dos especialistas recomenda o bom e velho penico, que dá mais segurança à criança. O adaptador para o vaso sanitário é ótimo porque evita que a criança caia dentro do vaso e poupa você da operação de lavar o penico (principalmente quando se trata de cocô), mas pode assustar sua filha no começo. Você pode guardar essa opção para quando ela já estiver bem treinada. Um banquinho bem firme é uma boa idéia para este momento. Ele pode ajudar sua filha a alcançar o vaso sanitário, quando ela quiser experimentar a privada. Nesse caso, também serve para apoiar os pés enquanto estiver sentada lá. Mesmo antes disso, o banquinho vai ser útil na hora de lavar as mãos. Livros ou desenhos sobre o assunto podem ajudar, mas não são essenciais.
Ajude sua filha a se acostumar ao penico
Mostre a ela que o penico é dela. Deixe-a sentar lá de roupa e tudo, se ela quiser. Depois, com calma, sugira que ela experimente sentar sem a roupa. Não se assuste se ela estranhar (é gelado!). Não force, só incentive com bom humor. É preciso muito cuidado para não pressioná-la, pois esse é um dos maiores erros que os pais cometem. É uma tentação a que é difícil resistir. Caso ela se recuse a sentar no penico, brinque com uma boneca ou um bichinho de pelúcia, colocando-o para fazer xixi e cocô lá. Dá até para improvisar um peniquinho especial para o "amigo", se você achar que isso vai ajudar.
Compre calcinhas "especiais"
Se der, leve sua filha com você à loja para escolher calcinhas bem legais. Antes do passeio, conte a ela como vocês vão fazer uma coisa especial, porque ela já é uma menina grande e agora pode usar calcinha igualzinho à mamãe!
Crie uma estratégia para o desfraldamento
Em primeiro lugar, você vai ter de decidir se vai tirar a fralda diurna de uma vez só ou se vai fazer a mudança de forma gradual, colocando fraldas sempre que necessário. Tirar a fralda de uma vez só às vezes agiliza o processo, mas você tem que se preparar para um grande número de acidentes. A situação ideal para fazer isso é no calor, de preferência quando você for passar bastante tempo em casa, sem grandes compromissos (um feriado prolongado ou durante as férias). Existe a chance, se ela estiver realmente pronta, de em menos de uma semana o desfraldamento estar completo. A retirada gradual tende a demorar bem mais, mas se encaixa melhor na rotina e nos compromissos, como a escola, saídas para a casa da avó etc. Nesse caso, proponha deixá-la sem fralda por algum tempo sempre que puder, e faça bastante festa sempre que ela pedir para fazer xixi ou cocô no penico, ou quando a fralda ficar seca. As pull-ups, fraldas de treinamento que vestem como calcinhas, são boas para esta fase, porque não vazam se ela se esquecer de pedir, e podem ser baixadas e levantadas pela própria criança, o que não acontece com a fralda. O inconveniente é que elas são caras e mais difíceis de encontrar.
Ensine-a a se limpar do jeito certo
Uma das coisas mais importantes que você precisa ensinar à sua filha é a se limpar do modo correto. Explique que ela precisa passar o papel sempre da frente para trás, da vagina para o bumbum, e não o contrário, principalmente quando faz cocô. Assim, ela evita levar bactérias da região do ânus para a vagina e a uretra, o que pode causar infecções urinárias -- problema que parece ser mais comum em meninas na época do desfraldamento. Se você achar que está difícil para ela aprender a se enxugar corretamente, ensine-a a só encostar levemente o papel higiênico na vagina depois do xixi, sem fazer movimentos para frente ou para trás -- e peça a ela para chamar você para limpá-la depois do cocô. Caso sua filha de repente precise fazer xixi a toda hora, ou tenha vontades repentinas, reclame de dor ou comece a deixar escapar a urina depois de já estar bem treinada para usar o penico ou o vaso sanitário, é melhor levá-la ao médico para ver se não há uma infecção no trato urinário.
Deixe-a circular pelada
Esse é um jeito de evitar o xixi na calça. Aproveite dias de calor e deixe-a brincar pelada pela casa (ou, pelo menos, em algum lugar que não cause grandes prejuízos se ela fizer xixi no chão). No começo, as escapadas de xixi são inevitáveis, e assim você não molha tanta roupa -- e a criança não se sente tão mal por ter feito xixi na calça. Não se esqueça de comemorar muito sempre que ela fizer xixi ou cocô no lugar certo. Você pode dar prêmios, de preferência ligados ao fato de que agora ela é uma menina grande: o direito de ver um filme, de ficar acordada até mais tarde etc. Por outro lado, segure a ansiedade porque, se cada ida ao banheiro for a coisa mais importante da sua vida, ela vai perceber e ficar nervosa. É muita responsabilidade para uma criança tão pequena!
Facilite as coisas
Este não é o momento para usar jardineiras, macacões, vestidos complicados, meia-calça e calças com cinto. Prefira roupas de elástico, fáceis de pôr e tirar, e compre calcinhas larguinhas. Deixe o penico num lugar fácil. Mantenha a porta do banheiro aberta, e o penico num local acessível.
Tudo menos demonstrar frustração ou raiva
Todo o esforço pode ir rapidinho por água abaixo, por meses e meses, se você perder a paciência e fizer a criança se sentir mal porque o xixi ou o cocô escaparam. Mesmo as crianças mais treinadas têm acidentes de vez em quando. Segure a bronca com todas as suas forças, mesmo que sua filha esteja fazendo cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido, e haja cocô por todo lado. Se as escapadas estiverem ficando frequentes demais e sua filha parecer não se importar, talvez valha a pena pensar em dar um tempo e só começar com o processo dali a alguns meses.
Apele para a diversão
Use a criatividade para aliviar o estresse do processo todo. Um produto de limpeza azul na água do vaso sanitário, por exemplo, pode encantar sua filha, pois ela vai descobrir que, se fizer xixi lá (ou despejar o xixi do penico), a água fica verde! Deixe livrinhos no banheiro para ela se distrair. Faça uma cartela de adesivos e vá dando adesivos de prêmio a cada xixi no lugar certo -- e um adesivo maior ou mais especial quando for cocô. Se só os adesivos não estiverem adiantando, prometa um prêmio maior (um brinquedinho ou um passeio) quando ela completar uma fileira, ou determinado número de adesivos.
Saiba a hora de tirar a fralda da noite
Quando sua filha estiver ficando sem fraldas o dia inteiro, você pode começar a pensar em tirar a fralda noturna. Mas espere até o desfraldamento diurno estar bem firme. Comece a observar, quando ela acorda, se a fralda está molhada. Há crianças que fazem xixi imediatamente ao acordar, por isso vale a pena olhar logo que ele desperta, e logo oferecer para levá-la ao banheiro. Só decida eliminar a fralda da noite quando perceber que ela acorda quase sempre com a fralda seca (três noites em cinco é uma boa medida). Pode demorar mais do que você imagina. O organismo pode ter dificuldade de segurar o xixi durante as fases de sono profundo. Se você tentou e os episódios de xixi na cama se transformaram em um transtorno para a família, simplesmente volte atrás, explique a ela que é melhor esperar um pouco e que logo o corpo dela estará pronto para tentar outra vez.
Faça a festa quando as fraldas forem embora de vez
Parabéns, sua filha já é quase uma moça! Elogie-a muito e deixe-a dar o resto do pacote de fraldas para um priminho menor, ou para outra criança mais nova. E comemore você também! Nada mais de troca de fraldas! Bom, você ainda tem de ajudá-la a se limpar na hora em que ela berra "Acabeeeeei!" lá do banheiro, mas isso é outra história...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Como criar bons hábitos de sono: 3 a 6 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Sono típico nessa idade
Tomara que, a esta altura, seu bebê já não esteja mais acordando a cada duas ou três horas durante a noite. Aos 3 ou 4 meses, a maioria dos bebês dorme 15 horas por dia, sendo que cerca de 10 delas são à noite e as outras espalhadas por sonecas diurnas. Pode ser que você ainda esteja acordando uma ou duas vezes para dar de mamar no início deste estágio, mas, quando seu filho estiver com 6 meses, ele já estará fisicamente apto a dormir a noite toda. Se ele dorme ou não depende de estar incorporando hábitos que o levem a isso.
Como criar bons hábitos para dormir
Veja algumas dicas de como ajudar o bebê a se acalmar e dormir durante a noite:
Estabeleça horários para o sono diurno e para o sono à noite -- e fique firme!
Com o recém-nascido era fácil decidir quando colocá-lo para dormir, já que não faltavam sinais de sono (mãozinhas nos olhos ou puxando as orelhas, por exemplo). Agora que o bebê está um pouco mais velho, cabe a você determinar uma hora para ele dormir, assim como para tirar sonecas. Pode até ser que a criança não pareça cansada tarde da noite -- pelo contrário, está cheia de energia, brincando e pulando. Mas isso geralmente é sinal de que já mais do passou da hora de dormir, o que às vezes leva a uma noite de sono agitada e com mais acordadas repentinas. Comece a criar uma rotina da hora de dormir. Se você ainda não tem uma, é uma boa hora para começar.
Seu ritual pode incluir: um banho, uma brincadeira mais tranquila, trocar de roupa, contar uma história , cantar ou tocar canções de ninar e um beijo de boa-noite. O importante é ter uma rotina que se encaixe no ritmo da sua família e, principalmente, segui-la da mesma forma todas as noites. As crianças precisam de regularidade e gostam de previsibilidade. Isso vale também para o comportamento de todas as pessoas que cuidam delas: o ideal é que pai, mãe, babá e avós ajam mais ou menos do mesmo jeito. Acorde o bebê de manhã para zerar o relógio biológico dele. Caso seu filho costume dormir mais que 10 horas por noite, não há problema em acordá-lo de manhã. Embora não pareça errado uma criança dormir 10 horas, o bebê precisa seguir um padrão regular de horas de sono e horas acordado, intercaladas por sonecas ao longo do dia para recarregar as energias.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Minha Gravidez: 14ª semana

O comprimento do feto varia de 80 a 93mm com peso estimado em 25g.
Aparece o lanugo, penugem protetora, em todo corpo do bebê. Olhos e orelhas estão na posição correta. Já tem sobrancelhas e as bochechas e a ponta do nariz começam a aparecer.
Se for menino, a próstata começa a aparecer. Nas meninas, os ovários descem até a pelve.
O coração da mamãe bate mais forte e rápido para bombear o maior volume de sangue.
Seu útero está do tamanho de um abacate. Os seios começam a se preparar para produzir o colostro, o primeiro alimento do bebê.

Conhecendo seu corpo - parte II

Agora falaremos da placenta e do cordão umbilical.
A placenta permite que o embrião não seja expelido pelo organismo da mulher por ser considerado um corpo estranho. Deixa que o bebê faça trocas com o organismo da mãe só de substâncias boas para ele, o que não é boa a placenta não deixa passar. O crescimento intra-uterino depende muito do bom funcionamento da placenta.
O cordão umbilical é constituído de duas artérias e uma veia. Vai do umbigo do bebê até a placenta. As artérias levam o sangue com impurezas do bebê para que faça trocas com o organismo da mamãe. Assim, a veia traz de volta o sangue limpo e rico em nutrientes e oxigênio.
ATENÇÃO! A medida do bebê dentro da barriga da mãe, informada aqui, é a medida feita da cabeça do bebê até o bumbum (céfalo-caudal).

fonte: internet site guia do bebê

domingo, 13 de dezembro de 2009

Agressão: como lidar com mordidas, tapas, chutes e outros

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
O comportamento agressivo faz parte do desenvolvimento normal de uma criança pequena. Pontapés, tapas e socos acabam sendo uma alternativa quando ela ainda não consegue se comunicar bem e tem uma imensa vontade de se tornar independente -- e pouco controle sobre os impulsos. Mas não é porque socos e mordidas são comuns que devam ser ignorados ou aceitos. Mostre a seu filho que agredir os outros não é algo admissível e ensine outros jeitos de ele expressar sua irritação. Veja algumas dicas para deixar a criança menos agressiva:
Use a lógica nas suas atitudes
Se seu filho estiver brincando na piscina de bolinhas e começar a atirar as bolinhas nas outras crianças, tire-o de lá. Sente-se com ele, mostre as outras crianças se divertindo e explique que ele poderá voltar lá quando se sentir pronto para brincar sem machucá-las. Evite "raciocinar" com seu filho usando perguntas como: "Como você se sentiria se outra criança jogasse uma bola em você?". Crianças pequenas não conseguem se imaginar no lugar de outra ou mudar de comportamento baseado nesse tipo de conversa. Mas elas entendem direitinho quando uma atitude gera consequências negativas.
Mantenha a calma
Gritar, bater ou dizer ao seu filho que ele é "feio" não o fará mudar de atitude -- você só o deixará mais irritado. Além disso, para que ele possa aprender a controlar sua raiva, o primeiro passo é ver os adultos que usa como modelo fazendo isso, e nesse caso o exemplo é você.

Imponha limites claros
Não espere seu filho bater no irmãozinho pela terceira vez para só então dizer: "Agora chega!". Ele deve saber que fez algo errado já na primeira vez. Tire-o da situação em que está por um ou dois minutos -- é o melhor jeito de fazê-lo se acalmar. Depois de um tempo, ele vai acabar relacionando o mau comportamento com a consequência ruim, e aí vai entender que, se morder ou bater, acaba perdendo a farra e o melhor da festa.
Discipline-o o tempo todo do mesmo jeito
Tanto quanto possível, aplique o mesmo tipo de bronca quando ele repetir o mesmo comportamento errado. Se ele mordeu o irmão e essa não tiver sido a primeira vez, diga: "Você mordeu o João de novo -- isso quer dizer que vai ficar de castigo outra vez". Seu filho vai perceber esse padrão e, em algum momento, se tudo der certo, vai compreender que sempre que se comporta mal recebe um castigo ou uma bronca. Mesmo em público, não deixe a vergonha ou o constrangimento impedirem você de reprovar o mau comportamento. Outros pais já passaram por isso -- e, se as pessoas ficarem olhando, não dê muita atenção. Diga algo como: "Esta fase dos 2 anos é fogo!", e então aplique a disciplina como sempre faz em casa.
Ajude seu filho a se expressar de outra maneira
Espere até seu filho se acalmar e converse -- com tranquilidade -- sobre o que aconteceu. Peça para ele explicar o que o fez ficar tão bravo. Diga que é natural sentir-se bravo, mas que não é legal demonstrar isso chutando, batendo ou mordendo. Encoraje-o a achar um jeito melhor de reagir -- como pedir ajuda a um adulto ou falando o que está sentindo ("Pedro, você está me deixando bravo!"). Às vezes, a impulsividade da infância fala mais alto, mas faça seu filho entender que ele precisa pedir desculpas depois de agredir alguém. Ele pode fazer isso sem muita sinceridade no começo, mas a lição vai ficar, e ele acabará criando o hábito de pedir desculpas quando machucar alguém.
Elogie o bom comportamento
Em vez de falar com seu filho só quando ele se comporta mal, dê atenção também quando ele agir corretamente. Por exemplo, se ele pedir para o amigo para brincar no balanço, em vez de empurrá-lo, diga: "Que legal que você pediu!". Os elogios ao bom comportamento ajudam a criança a distinguir o que é aceitável ou não, e a estimula a correr atrás de mais elogios e atenção por esse "bom caminho".
Limite o tempo de TV
Desenhos e outros programas para crianças podem vir recheados de gritos, ameaças, empurrões, chutes, cenas cínicas e até atos de sadismo. Tente ficar de olho no que seu filho está assistindo, particularmente se ele tem tendência a ser agressivo. Veja TV com ele e converse sobre o que está se passando, dizendo, por exemplo: "Não foi um jeito legal de ele conseguir o que ele queria, não é mesmo?". Obs: A Academia Americana de Pediatria recomenda que menores de 2 anos não vejam TV.
Providencie atividades físicas
Você pode descobrir que seu filho vira um terror se não tiver como queimar energia. Se ele é bastante ativo, dê-lhe bastante tempo livre, de preferência ao ar livre. Não precisa ser nada muito estruturado: dê espaço a ele que certamente ele vai correr! Com a ajuda de uma bola, então, tudo se resolve. A atividade física deve deixar seu filho mais calmo, além de proporcionar um sono de melhor qualidade.
Não tenha medo de procurar ajuda
Às vezes a agressividade de uma criança pede mais intervenção do que um pai consegue dar. Se seu filho passa mais tempo sendo agressivo do que calmo, se ele parece assustar ou aborrecer outras crianças, ou se você não consegue melhorar o comportamento dele, por mais que faça, converse com o pediatra, que pode recomendar um psicólogo ou especialista. Juntos, vocês podem ajudar a criança. Ela ainda á novinha, e com paciência e criatividade, há chances de essa agressividade virar uma coisa do passado.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Problemas e soluções no desfraldamento

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Você achou que estava na hora, começou a tentar tirar a fralda do seu filho e as coisas estão saindo bem mais difíceis do que imaginava? Calma. Não é um processo simples, e muitas famílias encontram dificuldades. Leia abaixo as reclamações mais comuns dos pais que passam por isso e sugestões para resolver o problema.


Meu filho se recusa a usar a privada
Pode parecer estranho para um adulto, mas faz sentido para uma criança pequena morrer de medo do vaso sanitário: é uma coisa grande, gelada, faz barulhos e "engole" as coisas. É compreensível que muitas crianças não queiram nem chegar perto daquele troço. O melhor a fazer nesses casos é arranjar um penico para a criança, e mostrar que ele é só dela. Você pode até deixar seu filho colar adesivos na parte de fora, para enfeitar. Existem também penicos que imitam o vaso sanitário. Deixe que ele se acostume ao objeto antes de colocá-lo em ação. Seu filho pode sentar nele de roupa mesmo, colocar um ursinho de pelúcia para fazer xixi, e ir brincando assim até tomar coragem de querer experimentar. Para fazê-lo perder o medo do vaso sanitário de verdade, você pode jogar o cocô da fralda nele e ajudá-lo a dar a descarga, explicando que o barulho é daquele jeito mesmo, e que o cocô vai para o esgoto. Mostre que só coisas pequenas vão embora com a descarga -- não há risco para coisas maiores, como crianças... Pode ser que a resistência do seu filho em se aproximar da privada seja uma forma de ele dizer que ainda prefere ficar de fralda por mais tempo. Forçar a barra nesse momento pode atrapalhar ainda mais. O melhor é dar um tempo e ficar de olho nos sinais de que ele está pronto para o desfraldamento, nos próximos meses. Caso a criança já tenha todos os sinais de que está pronta, mas mesmo assim se recusa a tentar, é possível que haja alguma coisa atrapalhando. Qualquer grande mudança -- uma escola nova, a chegada de um bebê na família, uma separação -- pode deixar a criança meio desorganizada. Espere até as coisas terem se assentado e que a rotina tenha voltado ao normal para tentar de novo.


Quando eu sugiro que ele vá ao banheiro, ele reclama ou chora
É provável que o motivo seja o mesmo que o leva a dizer "não" toda vez que você diz que é hora de tomar banho ou de ir para a cama: ele descobriu que "não" é uma palavra mágica, que lhe dá poder. O jeito de escapar desse problema é evitar o confronto, e inverter a situação, manobrando para que a criança ache que está no comando. Você pode tentar o seguinte: • Procure não ficar lembrando seu filho de que está na hora de ir ao banheiro. Em vez de falar a cada 15 minutos "Será que você não quer fazer um xixizinho?", coloque o penico bem visível no banheiro e deixe seu filho circular pelado pela casa. Se ele não manifestar interesse em fazer xixi ou cocô no lugar certo, talvez ainda não esteja na hora de desfraldá-lo.

Não obrigue seu filho a se sentar no penico ou na privada.

Quanto mais você obrigar, mais rebelde ele pode ficar. • Mantenha a calma na hora das escapadas. É duro não se irritar com tamanha sujeira, mas, se você exagerar na reação, seu filho pode ficar com medo de ter esse tipo de "acidente", e vai começar a ficar nervoso com a possibilidade. Não castigue a criança por ter feito xixi ou cocô na calça. Em primeiro lugar, é bem provável que ela não tenha culpa -- está apenas aprendendo. Em segundo, ela pode ficar com raiva e aí sim começar a fazer de propósito. • Elogie o bom comportamento. Faça festa quando seu filho fizer xixi ou cocô no penico, conte para todo mundo, brinque, dê um prêmio. E o elogio não precisa ser só na hora de ir ao banheiro. Quando estiver vestindo a calcinha ou a cueca, mostre como tem orgulho de ter uma criança tão grande e sabida em casa! Mas seja natural, não exagere, para não tornar cada ida ao banheiro um grande evento. Isso pode deixar a criança nervosa com a "responsabilidade".
Meu filho está fazendo menos cocô do que fazia

É comum crianças pequenas segurarem o cocô durante o processo do desfraldamento. São vários os motivos: ela pode ter deixado as fezes escaparem uma vez, e ter levado bronca; ou pode ter visto outra criança levando bronca por isso na escola. Ou então estava mais preocupada em brincar e segurou o cocô o quanto pôde, e na hora de fazer as fezes estavam mais compactas e ela sentiu dor. Quando acontece isso, os elogios e incentivos são uma das melhores estratégias para acabar com o medo. Procure identificar o momento em que seu filho costumava fazer cocô: logo de manhã, depois do almoço, 20 minutos depois do leite... Coloque-o então perto do penico ou da privada nesses momentos, e avise quem toma conta dele (a babá ou a escola) para seguir o plano também. Se não estiver adiantando, você pode sugerir ao seu filho que peça para colocar a fralda quando tiver vontade de fazer cocô. Muitas crianças aproveitam a fralda da noite para defecar. Não há pressa em acabar com esse hábito. É melhor a criança ficar mais tempo de fralda do que sofrer com a prisão de ventre. Enriqueça a alimentação do seu filho com alimentos que contenham bastante fibra, ou que soltem o intestino, como o mamão papaia. Capriche também nos líquidos, e evite exagerar nos derivados de leite, que podem agravar a prisão de ventre. Se a hora de fazer cocô estiver virando um drama, converse com o pediatra, porque ele pode receitar alguns laxantes naturais. Enquanto isso, mostre para o seu filho que fazer cocô e xixi é um ato natural, que todo mundo faz. Você pode explorar o gosto dele por coisas escatológicas e usar livrinhos que mostrem os atos de defecar e urinar como coisas engraçadas. Veja algumas sugestões: - "A incrível fábrica de cocô, xixi e pum", de Fátima Mesquita (Panda Books) - "Cocô no trono", de Benoit Charlat (Cia. das Letrinhas) - "Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela", de Wolf Erlbruch (Cia. das Letrinhas)
Meu filho se recusa a usar o banheiro da escola
Em primeiro lugar vá conversar na escola para saber como eles levam as crianças ao banheiro. Pode haver algum desajuste nesse ponto: talvez a professora leve várias crianças ao mesmo tempo, e seu filho prefira ficar sozinho. Ou o contrário: vai ver que ele tem medo de ficar sozinho no banheiro. Outra possibilidade é o próprio vaso sanitário. Se ele ainda prefere o penico, talvez seja o caso de perguntar na escola se ele não pode usar um penico por algum tempo, até se acostumar à privada.
Meu filho estava ficando seco, mas agora voltou a fazer xixi na calça
Mudanças aparentemente mínimas, como começar a fazer aula de natação, por exemplo, já são suficientes para bagunçar a cabeça de uma criança dessa idade, e aí ela prefere regredir ao que já conhece. Com mudanças maiores, como a chegada de um irmão, ou a separação dos pais, o problema é ainda mais comum. Se não houver nenhum motivo aparente, certifique-se de que não há uma causa física, como uma infecção urinária ou algum tipo de parasita (verminose) ou infecção intestinal que estejam deixando o cocô mais mole e difícil de segurar. Esforce-se para não deixá-lo com vergonha pelo que aconteceu. É uma reação instintiva, mas pode deixá-lo ainda mais relutante em usar o banheiro do jeito certo. Uma boa estratégia é arranjar outras formas de fazer seu filho se sentir uma "criança grande" de novo, sempre com muitos incentivos. Aproveite uma hora sossegada para bater um papo com seu filho, dizendo a ele que acredita que ele já está grandinho e consegue usar a privada. Depois da conversa, dê um tempo e não toque mais no assunto. Quando ele demonstrar interesse em tentar de novo, incentive-o bastante, usando pequenos prêmios (adesivos, uma história a mais na hora de dormir, 15 minutos a mais de TV, um passeio até o parque -- evite dar guloseimas como recompensa). Alguns especialistas são contra métodos de premiação no desfraldamento, mas na prática eles podem ajudar, se você já apelou a tudo e não deu certo. Veja se não é o caso, porém, de simplesmente voltar para a fralda por algum tempo. Faça isso sem medo, principalmente se a criança parecer mais tranqüila e confortável. Ela vai acabar se interessando de novo em usar calcinha ou cueca e aí o processo deve ser mais rápido.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Como reduzir o risco de morte súbita

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Muitos pais e mães se preocupam com os riscos da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS, na sigla em inglês), uma morte inesperada e inexplicável que ocorre em crianças menores de 1 ano, e que é bem mais comum nos países do Hemisfério Norte, embora sua ocorrência não seja bem estimada no Brasil. Apesar de não se saber com certeza o que leva a este tipo de morte, confira a seguir algumas recomendações da Academia Americana de Pediatria:

• Coloque seu filho para dormir de barriga para cima, em um colchão firme e reto. A posição indicada não é mais a "de lado". O bebê fica deitado com as costas no colchão, e só a cabeça fica de lado. Essa é, aliás, a postura que ele adota naturalmente: cabeça para o lado e um braço flexionado e outro estendido (parecido com um "espadachim").

• Evite usar cobertores, travesseiros e mantas no berço (se não conseguir resistir àqueles instintos de mãe de cobrir o bebê no frio, use uma manta mais leve e só coloque-a até abaixo das axilas do bebê, bem presa); retire bichos de pelúcia ou brinquedos do berço.

• Cuide bem de você e do bebê durante a gravidez -- faça um bom pré-natal e não fume nem use drogas.

• Não permita que ninguém fume perto do bebê.

• Protetores de berço não são necessários, mas se você realmente quiser usá-los, prefira os mais finos e firmes, e não os acolchoados que se parecem com almofadas; certifique-se de que eles estão bem presos no berço e que não há laços pendentes para dentro.

• Não agasalhe demais o bebê e nem deixe o quarto muito quente (a temperatura deve ser agradável para um adulto vestido com roupas leves).

• Tente não expor seu filho a infecções -- sinta-se à vontade de pedir para que as pessoas lavem as mãos antes de segurar o bebê, e não se envergonhe de recusar visitas se elas estiverem doentes.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Chiliques, birras e acessos de raiva

Escrito para o BabyCenter Brasil
Chiliques e acessos de raiva são como chuva de verão -- repentina e, às vezes, violenta. Num minuto você e seu filho estão jantando tranquilamente, e no seguinte ele está chorando, esperneando e gritando porque o canudo do suco não é da cor que ele queria. Crianças entre 1 e 3 anos são especialmente propensas a ter esses "ataques". Não há por que achar que você está criando um pequeno tirano -- nessa idade, é pouco provável que seu filho esteja tentando ser manipulador. Provavelmente ele está tendo um "surto" por causa de uma frustração, que ele não consegue expressar bem com palavras, porque ainda é muito novinho.
Faça de tudo para não perder a calma você também
Respire fundo. Claro que os ataques de birra dos pequenos não são uma coisa bonita de se ver. Além de chutar, gritar ou socar o chão, seu filho pode jogar coisas, bater ou prender a respiração até ficar roxo. Nessa hora, ele não escutará nenhuma "voz da razão". Uma tática que pode funcionar é ficar perto do seu filho durante o chilique. Sair da sala ou do quarto e deixá-lo sozinho -- por mais tentador que seja -- pode fazê-lo se sentir abandonado. A tempestade de emoções que tomou conta da criança pode ser assustadora para ela, e ela gostará de saber que há alguém por perto. Alguns especialistas recomendam carregar a criança no colo, se possível, e dizer-lhe que o abraço é gostoso. Mas outros dizem que é melhor ignorar o chilique até a criança se acalmar, em vez de "recompensar" o comportamento negativo.

Você acabará descobrindo o que é melhor para seu filho por meio de tentativa e erro. Mas, por mais que o chilique dure, não ceda a demandas pouco razoáveis. Bem que dá vontade de fazer isso, para acabar logo com o escândalo, ainda mais quando se está em público. Tente não se preocupar com o que os outros pensam: todo pai e mãe já passaram por isso. Se você ceder, só vai ensinar ao seu filho que espernear é um bom jeito de conseguir o que quer. Além disso, seu filho já está assustado por estar fora de controle, e a última coisa que ele precisa é sentir que você também está sem controle. Se a birra aumentar a ponto de ele bater nas pessoas ou nos animais de estimação, jogar coisas ou gritar sem parar, leve-o até um lugar seguro, como o quarto.

Explique por que ele está lá ("Você bateu na tia Maria") e deixe-o saber que você ficará com ele até ele parar. Em um lugar público, prepare-se para ir embora com seu filho até ele se acalmar. Se ele começar a espernear porque o espaguete veio com pedaços de tomate, por exemplo, leve-o para fora do restaurante até ele se acalmar. Quando a tempestade passar, converse com seu filho sobre o que aconteceu. Diga que você entendeu a frustração dele, e ajude-o a colocar os sentimentos em palavras, dizendo algo como: "Você estava muito bravo porque sua comida não era como você queria". Deixe-o perceber que, se ele usar palavras para se expressar, vai conseguir resultados melhores. Diga, por exemplo, com um sorriso: "Desculpe por não ter entendido. Agora que você não está mais gritando, consigo saber o que você quer"

Evite situações que favoreçam os ataques de birra
Tente evitar situações que possam levar seu filho a ter um chilique. Por exemplo, se ele é do tipo que fica muito mal-humorado quando está com fome, carregue pequenos lanches. Se ele tem problemas na transição de uma atividade para outra, avise-o com antecedência. Alerte-o de que vocês estão prestes a jantar ("Nós vamos comer quando você e papai terminarem de ler essa história"), o que lhe dará chance de se preparar.

Nessa fase, seu filho também está às voltas com a independência, então lhe dê a chance de fazer escolhas sempre que possível. Ninguém gosta de receber ordens a todo instante. Perguntar se ela quer cenoura ou milho, em vez de simplesmente mandá-la comer milho, dá à criança uma sensação de controle da situação. Fique de olho na frequência dos seus "nãos" para ela. Se isso virou rotina, você provavelmente está criando um estresse desnecessário para vocês dois. Tente relaxar um pouco. Pense bem antes de entrar num impasse. Será que realmente vai atrapalhar muito ficar mais cinco minutos no parquinho? E será que alguém realmente se importa se seu filho quiser usar meias de cores diferentes?

Fique de olho em sinais de estresse
Embora ataques e chiliques diários sejam normais quando a criança tem entre 1 e 3 anos, você precisa ficar de olho em possíveis problemas. Pense se houve algum problema sério na família, uma fase de muita correria na vida de todos, se há tensão entre a mamãe e o papai. Tudo isso pode causar esse tipo de comportamento. Se seu filho tem mais de 2 anos e meio e continua tendo altos ataques de birra todos os dias, converse com o pediatra. Se a criança seja mais nova, mas tiver de três a quatro ataques por dia e não cooperar em nenhuma das atividades diárias, como se vestir ou guardar os brinquedos, também pode ser o caso de ser necessário outro tipo de ajuda. O pediatra pode verificar se há algum problema físico ou psicológico mais sério e sugerir maneiras de lidar com a situação. Também converse com ele se seu filho fica prendendo a respiração de propósito até ficar roxo (há algumas crianças que chegam a desmaiar), o que pode ser bem assustador. Há algumas indicações científicas de que esse comportamento pode estar ligado à deficiência de ferro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Minha Gravidez: 13ª semana

O bebê pode chegar a 78mm de comprimento e pesar em torno de 20g.
O feto está completamente formado, cabeça e corpo estão ficando proporcionais.
Agora se inicia a fase de maturação dos órgãos. Engole líquido amniótico e o excreta como urina no próprio líquido que é renovado a cada três horas.
O útero ocupa a parte superior da pelve, mais ou menos 10cm abaixo do umbigo. Alguns quilos a mais aparecem e a irritabilidade diminui. Fique atenta a todos sinais de seu corpo.
Conhecendo seu corpo - parte I

Você sabe para quê serve o útero e o líquido amniótico?
O útero é o órgão que guarda e protege o feto, líquido amniótico, placenta e cordão umbilical. Ele se contrae na hora do parto expulsando o bebê de dentro do corpo da mamãe.
Já o líquido amniótico não deixa a parede do útero apertar e sufocar o bebê. Outra função é de isolar o bebê do frio e do calor. Amortece os possíveis socos e empurrões que a mamãe levar na barriga.
ATENÇÃO! A medida do bebê dentro da barriga da mãe, informada aqui, é a medida feita da cabeça do bebê até o bumbum (céfalo-caudal).

fonte: internet site guia do bebê

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bebê mês a mês: 12º mês

O seu bebê tem 11 meses de idade e está a iniciar o 12.º mês de vida. Em breve estará comemorando o seu primeiro aniversário. Já! Este é o mês em que o bebê começa a caminhar verdadeiramente a sério (na grande maioria dos casos, com a ajuda dos adultos). É também o período durante o qual as mais recentes aquisições físicas, emocionais e intelectuais são confirmadas e aperfeiçoadas.
O desenvolvimento físico do bebê. Ele anda por todo o lado, com uma determinação cada vez maior, de joelhos. Quanto mais o encorajar, mais ele vai gostar de se mexer. Com a sua ajuda, ele já consegue manter-se de pé e dar alguns passos ou talvez o consiga fazer encostado a uma parede a uma peça de mobiliário. Ele concentra-se muito para apanhar objetos verdadeiramente pequenos entre o polegar e o indicador, como o grão de arroz que caiu do prato ou uma pedrinha que descobre a meio do caminho… tenha cuidado para não ir tudo diretamente para a boca…
As suas actividades diárias. Ele adora juntar as diferentes peças de um objecto para criar um único objecto grande. Ele diverte-se muito a pôr coisas na cabeça ou a jogar os brinquedos para o mais longe possível. Tenha cuidado com as coisas que quebram… tudo o que seja frágil tem de ser mantido fora do alcance dele…Em termos gerais, o bebê continua precisando de duas pequenas sestas durante o dia: uma mais pequena de manhã e uma ligeiramente mais longa de tarde. Mas, caso ele se recuse a dormir, não se preocupe com isso, porque a verdade é que alguns bebês apenas precisam dormir menos do que outros. Deixe-o descansar na cama, ele vai ter todo o repouso de que precisa.
Mais e mais sociável. Ele adora participar, mostrar a sua presença e ser útil. Ele é perfeitamente capaz de encontrar e levar-lhe o conjunto de chaves de que você andava desesperadamente à procura, sobretudo se foi ele quem se "esqueceu" delas atrás da porta. Ele está agora ciente de objectos que deixa de ver e a sua memória visual é muito boa. Já consegue diferenciar entre o que está "aqui" e o que "deixa de estar aqui". Está familiarizando-se com noções abstratas como cima/baixo, sólido/líquido, recipiente/conteúdo.
As capacidades alimentares do bebê. Ao aproximar-se do seu primeiro aniversário, o seu bebê está tornando-se cada vez mais sociável e adescobrindo as alegrias de comer em família. Contudo, as suas necessidades nutricionais não são comparáveis, de forma alguma, com as dos que o rodeiam.

fonte: internet site Nestlé

sábado, 5 de dezembro de 2009

Desfraldamento: o que não funciona

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
1 - Começar antes do tempo
É verdade que não existe uma idade certa ou ideal para começar a tirar as fraldas da criança, mas a maioria começa a ficar pronta, em termos físicos e cognitivos, mais ou menos por volta dos 2 anos de idade (embora algumas só estejam preparadas bem depois de completar 3 anos). Use nossa lista de sinais para saber se seu filho está ou não pronto. Ele não estava, você começou mesmo assim e nada deu certo? Não tem problema. Sempre dá para voltar atrás e consertar as coisas.
2 - Começar na hora errada
Dar início ao treinamento perto de o irmãozinho nascer, ou de uma mudança de casa ou de escola, qualquer coisa que altere muito a rotina da criança, não é uma boa idéia. Crianças pequenas vivem de rotina, e qualquer alteração é suficiente para bagunçar o mundo e a cabeça delas. O melhor é esperar até a mudança já ter acontecido e a criança estar acostumada a ela. Se você já cometeu o erro e começou numa hora imprópria (e as coisas não saíram como você queria), pense se não vale a pena dar um tempo e tentar de novo quando tudo estiver mais calmo.
3 - Forçar a barra com a criança
Se seu filho começou a demonstrar interesse em abandonar a fralda, ótimo! Mas não faça pressão para que ele aprenda a fazer cocô e xixi no lugar certo. É duro segurar a ansiedade, mas você corre o risco de deixar a criança aflita e assustada, e tudo o que você não quer é que ela comece a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre. Vá avançando no ritmo da criança, passo a passo, devagar. É claro que você pode incentivá-la com livrinhos, histórias, idas ao banheiro, cuecas e calcinhas novas. Mas não force a barra se ela não quiser. E não exagere nas ofertas: se você tiver de levá-la ao banheiro de hora em hora para não haver acidentes, quem está treinado é você, não seu filho! Bastará você esquecer de colocá-lo no penico ou na privada para o xixi escapar.
4 - Ceder aos palpites da família
A cada semana que passar vai ficar mais difícil, mas aguente firme: muita gente vai dizer que você está esperando demais para tirar a fralda dessa criança. Simplesmente ignore os palpites, e só tome a decisão de começar o desfraldamento quando tiver certeza. Lembre que para cada criança o momento em que dá aquele "clique" é diferente. O jeito de tirar a fralda de uma criança mudou bastante nos últimos 40 anos, por mais que sua avó diga que sua mãe com 1 ano já não usava mais fralda nem mesmo à noite. Pesquisas demonstraram cientificamente que as crianças só começam a controlar os músculos da bexiga e do reto a partir de 1 ano e meio. Quando ouvir esse tipo de história, prepare o seu melhor sorriso e diga: "Já temos tudo planejado, não há com o que se preocupar". (Converse com outros pais e mães nos nossos fóruns se precisar de uma força!)
5 - Castigar a criança pelos acidentes e escapadas
Dar bronca, ficar bravo ou botar de castigo porque a criança não está interessada no penico, recusa-se a sentar lá ou deixa escapar o xixi ou o cocô é um dos problemas mais comuns do desfraldamento, porque não dá resultado nenhum -- muito pelo contrário, pode retardar o processo ou causar problemas. Os acidentes fazem parte do processo. Quanto mais bronca a criança levar, menos interessada ficará em aprender: ela vai ter medo de deixar escapar de novo e levar mais bronca. Outro efeito colateral é a criança começar a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre. Não é fácil manter a calma no meio daquela sujeira toda. Mas conte até dez e faça o que é preciso fazer para limpar a bagunça. Lembre-se de que é só por um tempo, e logo seu filho estará treinado. Caso os acidentes estejam muito frequentes e você esteja com dificuldade de manter a calma, talvez seja o caso de voltar atrás e só tentar de novo quando a criança demonstrar real interesse.

Desfraldamento: o que não funciona

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
1 - Começar antes do tempo
É verdade que não existe uma idade certa ou ideal para começar a tirar as fraldas da criança, mas a maioria começa a ficar pronta, em termos físicos e cognitivos, mais ou menos por volta dos 2 anos de idade (embora algumas só estejam preparadas bem depois de completar 3 anos). Use nossa lista de sinais para saber se seu filho está ou não pronto. Ele não estava, você começou mesmo assim e nada deu certo? Não tem problema. Sempre dá para voltar atrás e consertar as coisas.
2 - Começar na hora errada
Dar início ao treinamento perto de o irmãozinho nascer, ou de uma mudança de casa ou de escola, qualquer coisa que altere muito a rotina da criança, não é uma boa idéia. Crianças pequenas vivem de rotina, e qualquer alteração é suficiente para bagunçar o mundo e a cabeça delas. O melhor é esperar até a mudança já ter acontecido e a criança estar acostumada a ela. Se você já cometeu o erro e começou numa hora imprópria (e as coisas não saíram como você queria), pense se não vale a pena dar um tempo e tentar de novo quando tudo estiver mais calmo.
3 - Forçar a barra com a criança
Se seu filho começou a demonstrar interesse em abandonar a fralda, ótimo! Mas não faça pressão para que ele aprenda a fazer cocô e xixi no lugar certo. É duro segurar a ansiedade, mas você corre o risco de deixar a criança aflita e assustada, e tudo o que você não quer é que ela comece a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre. Vá avançando no ritmo da criança, passo a passo, devagar. É claro que você pode incentivá-la com livrinhos, histórias, idas ao banheiro, cuecas e calcinhas novas. Mas não force a barra se ela não quiser. E não exagere nas ofertas: se você tiver de levá-la ao banheiro de hora em hora para não haver acidentes, quem está treinado é você, não seu filho! Bastará você esquecer de colocá-lo no penico ou na privada para o xixi escapar.
4 - Ceder aos palpites da família
A cada semana que passar vai ficar mais difícil, mas aguente firme: muita gente vai dizer que você está esperando demais para tirar a fralda dessa criança. Simplesmente ignore os palpites, e só tome a decisão de começar o desfraldamento quando tiver certeza. Lembre que para cada criança o momento em que dá aquele "clique" é diferente. O jeito de tirar a fralda de uma criança mudou bastante nos últimos 40 anos, por mais que sua avó diga que sua mãe com 1 ano já não usava mais fralda nem mesmo à noite. Pesquisas demonstraram cientificamente que as crianças só começam a controlar os músculos da bexiga e do reto a partir de 1 ano e meio. Quando ouvir esse tipo de história, prepare o seu melhor sorriso e diga: "Já temos tudo planejado, não há com o que se preocupar". (Converse com outros pais e mães nos nossos fóruns se precisar de uma força!)
5 - Castigar a criança pelos acidentes e escapadas
Dar bronca, ficar bravo ou botar de castigo porque a criança não está interessada no penico, recusa-se a sentar lá ou deixa escapar o xixi ou o cocô é um dos problemas mais comuns do desfraldamento, porque não dá resultado nenhum -- muito pelo contrário, pode retardar o processo ou causar problemas. Os acidentes fazem parte do processo. Quanto mais bronca a criança levar, menos interessada ficará em aprender: ela vai ter medo de deixar escapar de novo e levar mais bronca. Outro efeito colateral é a criança começar a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre. Não é fácil manter a calma no meio daquela sujeira toda. Mas conte até dez e faça o que é preciso fazer para limpar a bagunça. Lembre-se de que é só por um tempo, e logo seu filho estará treinado. Caso os acidentes estejam muito frequentes e você esteja com dificuldade de manter a calma, talvez seja o caso de voltar atrás e só tentar de novo quando a criança demonstrar real interesse.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amamentação para iniciantes

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Desânimo
Algumas mulheres se adaptam à amamentação com rapidez e sem enfrentar grandes dificuldades. Mas muitas mães de primeira viagem acham o processo complicado. Por isso, se você estiver se sentindo um tanto desanimada, lembre-se de que não é a única. Antes de desistir, converse com seu médico e com amigas que estão amamentando ou já amamentaram. O aleitamento requer prática. Tenha paciência e encare cada mamada como mais uma experiência para o seu aprendizado. Experimente novas posições, pois às vezes o bebê se dá melhor pegando o seio por outro ângulo. E lembre-se de que a maioria dos problemas relacionados à amamentação é temporária.

O que comprar
O ideal é ter pelo menos dois sutiãs de amamentação. Eles são projetados com suporte extra para seus seios, e vêm com uma fácil abertura para cada mama, assim você pode amamentar quando quiser. Se você puder, tenha mais que dois, porque eles terão que ser lavados com frequência (ficam com cheiro de azedo).
Algumas mães têm maior tendência para o vazamento do leite, e basta um outro bebê chorar para que sua própria produção seja estimulada, às vezes em momentos nada apropriados! Para evitar isso, tenha um bom estoque de absorventes para seios tanto em casa como na bolsa, e leve sempre consigo uma blusa limpa.

É possível amamentar mesmo depois do fim da licença-maternidade?
Sim, a volta ao trabalho não significa o fim do aleitamento materno. Pela lei brasileira, até que a criança tenha seis meses de idade, a mãe tem direito a dois intervalos de meia hora cada para poder amamentar (se for possível) ou tirar o leite para usá-lo depois.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Como criar bons hábitos para dormir: 0 a 3 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Possíveis dificuldades para dormir
Os bebês mais novinhos tendem a ter o sono mais constante. Porém, quando seu filho chegar aos 2 ou 3 meses de idade, pode ser que ele:

• acorde no meio da noite mais vezes do que precisa

• desenvolva associações para dormir que causarão problemas para você mais para a frente

Os recém-nascidos geralmente acordam no meio da noite para comer ou quando estão incomodados com uma fralda muito molhada, mas alguns acabam fazendo movimentos mais bruscos e acordando antes da hora de mamar. Às vezes, só a proximidade com a mãe ajuda o bebê a se acalmar e a adormecer novamente. Para evitar que a criança faça associações com a mamadeira, com o seio ou com seu colo na hora de dormir, coloque seu filho no berço antes que ele adormeça por completo. E também tente dissociar o choro da saída do berço: mesmo que já seja hora de tirar seu filho do berço, fale com ele e tente acalmá-lo antes de pegá-lo no colo, para ele não achar que chorar é a senha garantida para sair.

Algumas estratégias em relação a problemas para dormir
Seu filho precisa gradualmente aprender a dormir a noite inteira. Especialistas divergem sobre a melhor forma de se fazer isso, e há muitas filosofias, bem diferentes entre si, e bastante polêmicas. A distinção básica entre elas é a postura diante do choro: algumas técnicas defendem que é preciso deixar a criança chorar, para que ela aprenda a dormir sozinha, e outras preferem privilegiar o contato físico e afetivo com o bebê, como forma de lhe transmitir segurança. Até os 3 meses, é inevitável que seu filho acorde à noite, portanto não adianta criar expectativas de que ele já comece a dormir a noite inteira. Até os 5 ou 6 meses, é provável que ele ainda acorde para mamar. A partir daí, o ideal é que ele não precise mais da mamada da madrugada (não só em nome do sono da família, mas também da saúde dentária).

Desde já, porém, você já se preparando para dar a ele bons hábitos de sono.

A criação de um ritual da hora de dormir é um deles: coloque-o no berço mais ou menos no mesmo horário todos os dias, depois de seguir a mesma rotina. A verdade é que não há jeito "certo" de fazer seu filho dormir a noite toda. Você tem que escolher um método que se ajuste à maneira de ser de sua família e seja confortável para seu coração de mãe.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Minha Gravidez: 12ª semana

O comprimento do feto neste período é de 61mm e seu peso de 13g.
A face do bebê já tem aspecto humano. Os dedos das mãos e dos pés estão separados e as unhas continuam crescendo.
Ainda não é possível senti-lo, mas ele se movimenta bastante dentro do útero. A placenta agora é responsável pela sua nutrição.
A boca abre e fecha e pode sugar e engolir líquidos que o envolve. Seu corpo começa a produzir alguns hormônios.
Por volta dessa semana é possível em alguns casos ouvir os batimentos cardíacos do bebê em sua consulta médica.
Agora a mamãe já não sente enjôos, azias ou dores nos mamilos. Em algumas mulheres já se pode notar uma “barriguinha”, já que o útero cresceu um pouco.
A vontade de ir ao banheiro aumenta, já que o crescimento do útero comprime a bexiga.
Até aqui, um exame ultrassonográfico deve ter sido realizado para confirmar a idade gestacional (6ª a 12ª semana), para avaliar a viabilidade da gravidez e para medir a translucência nucal (10ª a 12ª semana).

Alerta

Procure seu médico imediatamente se caso você comece com sangramento vaginal ou corrimento vaginal forte, dor ou alteração abdominal, dores de cabeça fortes e constantes, dor ou sensação de ardor ao fazer xixi, vômitos freqüentes, desmaios ou confusão mental.
Quanto mais cedo for diagnosticada a causa desses sintomas melhor será o prognóstico.

fonte: internet site guia do bebê