domingo, 17 de janeiro de 2010

Gravidez de jovem afeta vida social, aponta pesquisa!

O aspecto mais afetado na vida das adolescentes que engravidam é o social, indica pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Também foi constatado entre essas jovens índice maior de evasão escolar e baixa inserção no mercado de trabalho.Com o objetivo de medir o impacto da gravidez precoce na qualidade de vida, os pesquisadores acompanharam por seis meses 116 adolescentes, mães e não mães, atendidas no ambulatório de Planejamento Familiar da Unifesp. Foram avaliados quatro aspectos: físico (dor, sono e uso de medicamentos), psicológico (autoestima e imagem corporal), ambiental (lar, recursos e lazer) e social (relações pessoais, suporte e apoio). Segundo a principal autora do trabalho, Ana Claudia Campos, o impacto foi significativo apenas no domínio social. “Quando a menina engravida, geralmente vai morar com o companheiro e perde o suporte da família. Além disso, grande parte do apoio que ela tem está na escola, nos amigos. Mas a maioria acaba abandonando os estudos”, explica.Apenas 30% das 40 mães pesquisadas frequentam a escola. Entre as não mães, o índice sobe para 76%. Foi identificado que 57,5% interromperam os estudos por causa da gravidez e só 27,5% retornaram. Além disso, 75% das mães não trabalham e 37% afirmam que têm como ocupação cuidar dos filhos. Entre as que não são mães, 63,2% não trabalham, mas a razão principal para 45% é o estudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Atitudes para seu bebê crescer ainda mais inteligente


A ciência comprovou que 50% do desenvolvimento do cérebro ocorre no primeiro ano de vida. É nessa fase que os estímulos certos, na quantidade e no momento adequado, podem turbinar a percepção e a inteligência. "A comunicação com o bebê se dá por meio dos órgãos sensoriais e ele é capaz de apreender muito mais do que consegue expressar", explica o neuropediatra Mauro Muszkat, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo informações da CLAUDIA, por intermédio de estímulos, você transmite mensagens que vão formando o universo afetivo, psíquico e até cultural da criança. "Em condições tão favoráveis, ela tem mais chance de se tornar um adulto feliz e confiante", diz o pediatra Fábio Ancona Lopez, também professor da Unifesp. Aproveite os momentos em que o bebê está à vontade, sem sono e sem fome. "Quando ele se excita demais ou deixa de ser receptivo, é hora de parar", alerta a psicóloga Ana Merzel Kernkraut, do departamento de perinatalogia do Hospital Israelita Albert Einstein. Conheça as recomendações dos nossos consultores - e mãos à obra!

1- O poder do peito

A amamentação é o principal estímulo ao bebê, sem falar do bem que faz à saúde dele. O contato físico durante o aleitamento desencadeia reações vitais ao desenvolvimento afetivo, emocional e mental dele. Nos Estados Unidos, pesquisas mostram que crianças que mamaram no peito têm Q.I. mais alto. Por isso, se for possível, amamente.

2- Olhos nos olhos

Quando estiver amamentando ou conversando com o bebê, olhe nos olhos dele. A criança nasce preparada para enxergar a mãe desde as primeiras mamadas. É quando registra sensações e começa a construir a memória.

3- Língua de fora

Além de o rosto humano ser atraente para o bebê, estudos revelam que nos primeiros dias a criança já pode imitar o que vê - ou seja, dá conta dos desafios iniciais.

4- Gestos que falam

A criança faz a leitura do corpo e da expressão dos adultos que a cercam. Por isso, é importante demonstrar os sentimentos. Um simples beijo estalado gera a conexão de milhares de neurônios. 5- Música, maestro!

Cante canções de ninar, invente uma musiquinha ou coloque uma para o bebê escutar. Já existem estudos comprovando que ouvir música clássica (se toda a família curtir o programa, claro) contribui para o aprendizado da matemática. Acesse o site da CLAUDIA e confira mais dicas para deixar seu filhote ainda mais esperto

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sorriso de bebê!


Uma equipe de pesquisadores do Texas Children's Hospital, Estados Unidos, fez um estudo com 28 mães de primeira viagem, voluntárias, e concluíram que a visão do sorriso de seus filhos afeta nelas as áreas do cérebro ligadas aos sentimentos de recompensa e de prazer, que é exatamente o efeito provocado pelo uso de substâncias entorpecentes.
É a natureza agindo, para que as coisas funcionem exatamente como devem funcionar.
Até onde sei, para essa droga não há contra-indicações. Pelo contrário, abuse!
PS - Naturalmente, o estudo em apreço fou realizado com mães que desejaram os seus filhos. Note-se que foi um pequeno estudo, donde se deduz que não testou maiores variáveis. Mas esses detalhes tiram a graça da notícia.

yudicerandol.blogspot.com

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Por que os bebês choram quando nascem?

Esse realmente é um curiosidade que é muito interessante. Para quem não sabia, os bebes choram ao nascer porque são forçados a se estabilizar com a circulação sanguínea e também respiração em ambientes abertos. No nascimento é necessário que haja a expansão dos pulmões.

Para isso é que o choro tem a função primordial nesse momento. O interessante de se notar é que dentro de pouco minutos quando o bebe sente o cheiro da mãe ele começa a se acalmar, e aí então vai parando de chorar. E você sabia dessa curiosidade? Muito legal não é mesmo?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Como criar bons hábitos para dormir: 6 a 9 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
Possíveis dificuldades

Bebês que nunca tiveram problemas para dormir podem, de repente, começar a acordar no meio da noite ou a ter dificuldade para pegar no sono nesta idade. Por que isso ocorre? As dificuldades envolvendo a hora de dormir costumam aparecer junto com a chamada ansiedade da separação -- a criança acorda, sente sua falta e se preocupa que você talvez não volte mais. Elas também podem estar ligadas a importantes marcos de desenvolvimento cognitivo e motor do bebê. Nesta fase, seu filho está aprendendo a sentar, virar de um lado para o outro, engatinhar e, possivelmente, até se apoiar nas grades do berço para ficar de pé. Assim, não é de surpreender que ele não queira parar de treinar as novidades mesmo na hora de dormir, e que até acorde para tentar sentar de novo. O que pode acontecer é que a criança sente e depois não consiga voltar à posição inicial, o que a fará chorar por ajuda. Você tem que ensiná-la a deitar de novo, se acalmar e dormir. A maior parte dos especialistas aceita que a mãe volte ao quarto para verificar se está tudo bem, mas o que fazer depois varia muito.

Observação: Esta fase de desenvolvimento não equivale a um estirão de crescimento, por isso mamadas no meio da noite não ajudarão a melhorar o sono do seu filho; elas, pelo contrário, podem prolongar e até agravar o problema. Por mais que pareça que ele está com fome, comer no meio da noite é mais um hábito que uma necessidade. O bebê pode ter gases ou precisar fazer cocô, por exemplo, o que atrapalha o sono. Converse com seu pediatra para receber mais orientações para o caso do seu filho. Dica de um especialista em sono: "Se você costuma pôr seu filho para dormir por volta das 20h30 e, de repente, ele começa a acordar no meio da noite, tente adiantar o horário do sono em meia hora. Por incrível que pareça, funciona."


Algumas estratégias em relação a problemas para dormir
O que fazer quando seu filho não pára de acordar durante a noite (e você sabe que ele já tem idade para dormir a noite toda)? O primeiro passo é ensiná-lo a ficar bem sozinho -- seja chupando o dedo ou segurando uma fraldinha ou um bichinho. Nesta etapa, a criança tem condições de se acalmar por conta própria, embora você por vezes tenha que ajudá-la a desenvolver técnicas para isso.

A maioria dos especialistas concorda que se deve evitar a dependência de certas condições externas à criança para dormir, como música, luz ou comida. Caso contrário, esses elementos se tornarão essenciais todas as vezes que o bebê acordar à noite. E se você põe o bebê acordado no berço e ele começa a chorar? Há várias técnicas para fazê-lo dormir. Uma linha defende que um dos pais fale com a criança, dizendo que está tudo bem e que é hora de dormir, e saia do quarto, mesmo que ela continue chorando. Depois de alguns minutos, volta-se ao quarto para tranquilizar o bebê, mas de novo sem pegá-lo no colo. Os intervalos vão aumentando gradativamente, até que a criança finalmente durma. É o chamado método do deixar chorar.

O outro extremo propõe que um dos pais fique com o bebê até ele dormir, transmitindo-lhe toda a segurança de que precisa. Há várias gradações entre essas duas estratégias. O mais importante é manter a regularidade e agir todo dia do mesmo jeito, para que a criança saiba o que esperar. A verdade é que não há um jeito "certo" de fazer seu filho dormir a noite toda.

Você tem que escolher um método que se ajuste à maneira de ser de sua família e seja confortável para o seu coração de mãe. Nem todo mundo aguenta ouvir o filho chorar; por outro lado, os hábitos de sono da criança podem estar desestabilizando a família inteira. Os métodos costumam funcionar, depois de algum tempo, mas cada bebê é diferente. Além disso, o "treinamento" não é definitivo: uma mudança de rotina por viagem ou doença, por exemplo, pode levar a situação à estaca zero, e o treino tem de recomeçar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como ajudar seu filho a enfrentar o medo

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
É normal uma criança pequena sentir medo. O nervosismo é um sentimento natural que nos ajuda a lidar com novas experiências e nos proteger do perigo. Alguns bebês e crianças pequenas têm medo de coisas bem específicas: insetos, cachorros, do escuro, de barulhos altos, como o do aspirador de pó. Outros têm medo de situações novas ou de encontrar pessoas novas. Boa parte desses medos desaparece conforme a criança sente-se mais segura de si e do ambiente ao redor. As dicas a seguir não vão fazer seu filho se livrar dos medos de uma hora para outra. Pode levar meses, até mesmo um ano inteiro, para que isso aconteça. Enquanto isso, é normal que ele fique obcecado por aquilo que o atemoriza, mostrando isso nas brincadeiras, nos desenhos ou nas conversas. É o jeito dele de lidar com a questão.
Não despreze o medo que a criança sente
Não subestime os medos da criança, mesmo que pareçam bobos ou irracionais -- para ela, a coisa é bem séria e real. Evite sorrir ou fazer pouco da situação quando ela se mostrar assustada com uma sirene, um caminhão barulhento ou a descarga do banheiro, por exemplo. Mostre a ela que você entende como é ter medo de algo -- ela vai aprender que não há problema em sentir medo e que é melhor lidar com isso. Tentar simplesmente convencer seu filho de que não há motivos para ter medo terá o efeito contrário do que você quer. Dizer "Não se preocupe, não tem por que ter medo do cachorro" quase não tem efeito nenhum. Em vez disso, ofereça segurança: "Sei que você fica assustado com o cachorro. Vamos passar por ele juntos. Se precisar, pego você no colo". É claro que, depois, quando ele estiver mais calmo, você pode conversar sobre cães, mostrar livrinhos, tentar amenizar o temor sem recriminá-lo.
Use objetos de estimação
Pode ser legal usar algum objeto que o seu filho adora, como a fraldinha a que ele é apegado desde bebê, ou um velho bichinho de pelúcia, para ajudá-lo a enfrentar situações que o assustam. Objetos assim dão conforto a uma criança ansiosa, especialmente quando você precisa deixá-la, por exemplo, na creche ou na cama à noite, para dormir. Objetos de estimação também podem ajudar a criança na hora de enfrentar situações potencialmente assustadoras, como encontrar pessoas novas ou ir ao médico. Deixe-a fazer isso. Ela provavelmente vai parar de carregar o objeto para todo lugar por volta dos 4 anos, quando terá aprendido outros jeitos de se acalmar na hora do medo.

Explique, exponha e explore
Uma criança assustada às vezes consegue superar o medo se você lhe der uma explicação simples e racional sobre o que está acontecendo. Por exemplo, se ela acha que vai ser sugada pelo ralo da banheira, você pode simplesmente dizer: "Águas e bolhas descem pelo ralo, mas crianças e patinhos de borracha não". Ou explique que a ambulância precisa fazer um barulho alto para que outros carros saibam que têm que sair do caminho. Para algumas crianças, uma demonstração pode ajudar. Seu filho pode ficar aliviado ao ver que o aspirador de pó suga migalhas, areia e sujeira, mas não consegue pegar o brinquedo dele ou os dedos do papai. Um passeio ao anoitecer pode fazer com que a noite pareça mais mágica do que assustadora. Seu filho treme diante da tesoura do cabeleireiro, deixe o profissional cortar uns fios de seu cabelo primeiro, para mostrar que não machuca. Se experiências passadas alimentam o medo do seu filho -- vacinas anteriores, que o deixam assustado na hora de ir ao médico --, procure usar o bom senso. Explique que a vacina dói no começo, mas que passa rápido e que depois vocês podem fazer algo bem divertido. A promessa de uma recompensa pode ajudá-lo a se distrair. Você também pode ajudar seu filho a aprender sobre coisas assustadoras de uma distância segura. Por exemplo, livros ou filmes em que há espíritos, feiticeiras e gatos pretos bonzinhos podem ajudá-lo a deixar de ter medo deles. Se o problema é com animais, experimente levá-lo a uma dessas fazendinhas em que dá para acariciar e alimentar os bichinhos. Outra sugestão é contar histórias animadas, onde o personagem, uma outra criança, enfrenta o medo e "sobrevive" sem problemas. Você pode inventar a historinha ou procurar livros que falem disso.
Resolva o medo junto com seu filho
Se seu filho tem medo de escuro, coloque um abajur no quarto dele ou deixe uma luzinha acesa à noite. Também experimente lhe dar um "guarda" para protegê-lo (como um bichinho de pelúcia de que ele goste), borrife o quarto com um spray "antimonstro" (um spray com água, mesmo) ou pronuncie frases mágicas para afastar visitantes indesejados -- levando a coisa a sério! Por meio de tentativa e erro, você e seu filho vão descobrir um jeito de ajudá-lo a ter mais sensação de poder e de controle sobre as coisas que o assustam.

Use a brincadeira do faz-de-conta
Se seu filho tem muito medo do médico, experimente uma brincadeira de faz-de-conta que se passa no consultório (um kit médico de brinquedo pode ajudar). Algumas crianças se sentem mais confiantes quando vão ao pediatra levando seu próprio kit de médico. Cuidado para não associar a figura do pediatra ou do médico com punição à criança, ou com a vacina. Não diga: "Se você não puser esse casaco vou levar você ao dr. Fulano para tomar uma injeção". O pediatra e as vacinas devem ser vistos como algo que protege a criança, e não que está contra ela. O problema é com estranhos? Ele pode ficar menos assustada se brincar de conhecer pessoas novas com bonecas ou bichos de pelúcia.
Não passe seus próprios medos para a criança
Se seu filho vir você suar aos cântaros porque tem uma aranha no quarto ou perceber certa tensão no ar quando você vai ao dentista, pode passar a temer essas situações também. Por isso, tente disfarçar e minimizar a sua própria preocupação. Mas não há problema em confessar ao seu filho que você não gostava de ir ao dentista quando era criança -- desde que você acrescente que ia assim mesmo, para manter os dentes bonitos e saudáveis. Isso faz com que a criança perceba que não está sozinha nessa empreitada e que você também aprendeu a superar algo assustador.
Não exagere na proteção tentando evitar o medo a qualquer custo
Muitas vezes, a primeira solução que vem à cabeça para evitar o medo é eliminar qualquer coisa que possa assustar a criança. Daí vêm as historinhas em que o lobo da Chapeuzinho Vermelho é bonzinho, ou uma Branca de Neve só com anões, sem bruxa. Os especialistas explicam que os contos de fada tradicionais e até histórias modernas com elementos assustadores (como o filme "Monstros SA") podem ajudar a criança a superar a fase do medo. Os heróis e heroínas dessas histórias ensinam a criança a lidar com questões como o medo e a separação. Não existe receita. Só você conhece bem seu filho e sabe o que o perturba. Se achar que uma história ou um filme podem ser assustadores, converse com ele sobre o assunto. Às vezes, a criança pode ficar com medo de uma coisa aparentemente inofensiva, então não dá para protegê-la totalmente. E não se esqueça de que os telejornais frequentemente são piores que filmes de terror. Se quiser assistir ao jornal com seu filho por perto, mostre-se disponível para responder a perguntas. Fique de olho para ver se ele não está assustado -- aí é melhor mudar de canal ou sugerir outra atividade.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Como desfraldar meninos

Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Espere o momento certo
O segredo do sucesso do desfraldamento é só começar quando a criança realmente já tem capacidade física para segurar as necessidades (ou seja, tem controle esfincteriano). Embora existam crianças que conseguem fazer isso já com 1 ano e meio, outras só vão estar prontas depois de completar 3 anos. Você talvez já tenha ouvido falar que meninos demoram mais para largar a fralda que as meninas, o que é verdade. E o primeiro filho também demora mais a desfraldar, se comparado com meninos que já tenham irmãos. Estudos já demonstraram que, quando se tenta adiantar o processo, o que acontece é que ele acaba levando mais tempo. Ou seja: o resultado é o mesmo, mas começar antes da hora dá muito mais trabalho, e é bem mais estressante para todo mundo. Agora o importante é iniciar o processo num momento bem propício. Verifique se a rotina do seu filho está tranquila, sem grandes mudanças à vista. Novidades na escola ou na família tendem a atrapalhá-lo. Preste atenção também para ver se ele dá abertura para essa grande mudança. O ideal é que ele não mostre resistência quando você mencionar o assunto.
Deixe-o aprender pela imitação
Se vocês já não fazem isso em casa, deixe que seu filho veja o pai e outros homens da família fazerem xixi. Mas deixe que ele veja a mãe também. Ele vai notar que há diferenças no jeito de urinar, e essa já será uma ótima oportunidade para explicar como os meninos usam o banheiro.

Providencie o equipamento correto
A maioria dos especialistas recomenda o bom e velho penico, que dá mais segurança à criança. O adaptador para o vaso sanitário é ótimo porque evita a operação de lavar o penico (principalmente quando se trata de cocô), mas pode assustar seu filho no começo. Você pode guardar essa opção para quando ele já estiver bem treinado. Existem penicos e adaptadores que contam com uma pequena elevação especial para meninos, para que o xixi não escape quando eles estiverem sentados. Mas tome cuidado: se a protuberância for muito grande, pode machucar seu filho na hora de sentar e levantar. O artifício não é necessário. Basta você ensinar o seu filho a colocar o pênis para baixo quando estiver sentado. Um banquinho baixinho (com menos de 20 cm de altura), bem firme, é uma boa idéia para este momento. Ele pode ajudar seu filho a alcançar o vaso sanitário, se quiser fazer xixi de pé, igual ao papai, e vai ser útil na hora de lavar as mãos. Livros ou desenhos sobre o assunto podem ajudar, mas não são essenciais.

Ajude seu filho a se acostumar ao penico
Mostre a ele que o penico é dele. Deixe-o sentar lá de roupa e tudo, se ele quiser. Depois, com calma, sugira que ele experimente sentar sem a roupa. Não se assuste se ele estranhar (é gelado!). Não force, só incentive com bom humor. É preciso muito cuidado para não pressioná-lo, pois esse é um dos maiores erros que os pais cometem. É uma tentação difícil de resistir. Caso ele se recuse a sentar no penico, brinque com um boneco ou um bichinho de pelúcia, colocando-o lá e fingindo que ele está fazendo xixi. Dá até para improvisar um peniquinho especial para o "amigo", se você achar que isso vai ajudar.

Compre cuecas "especiais"
Se der, leve seu filho com você à loja para escolher cuecas bem legais. Antes do passeio, conte a ele como vocês vão fazer uma coisa especial, porque ele já é um menino grande e agora pode usar cueca igualzinho ao papai!

Crie uma estratégia para o desfraldamento
Em primeiro lugar, você vai ter de decidir se vai tirar a fralda diurna de uma vez só ou se vai fazer a mudança de forma gradual, colocando fraldas sempre que necessário. Tirar a fralda de uma vez só às vezes agiliza o processo, mas você tem que se preparar para um grande número de acidentes. A situação ideal para fazer isso é no calor, de preferência quando você for passar bastante tempo em casa, sem grandes compromissos. Existe a chance, se ele estiver realmente pronto, de em menos de uma semana o desfraldamento estar completo. A retirada gradual tende a demorar bem mais, mas se encaixa mais na rotina e nos compromissos, como a escola, saídas para a casa da avó etc. Nesse caso, proponha deixá-lo sem fralda por algum tempo sempre que puder, e faça bastante festa quando ele pedir para fazer xixi ou cocô no penico, ou quando a fralda ficar seca. As pull-ups, fraldas de treinamento que vestem como cuecas, são boas para esta fase, porque não vazam se ele esquecer de pedir, mas podem ser baixadas e levantadas pela própria criança, o que não acontece com a fralda, que precisa ser aberta e muitas vezes não pode ser reaproveitada. O inconveniente é que esse tipo de fralda especial é caro e mais difícil de encontrar.
Ensine primeiro a fazer xixi sentado, depois em pé
Como muitas vezes o xixi e o cocô vêm juntos, e nem sempre a criança sabe identificar qual deles está para sair, faz mais sentido ensinar o menino a fazer xixi e cocô do mesmo jeito, sentado, pelo menos no começo. Outra vantagem é que ele pode se concentrar na coisa em si, sem ter de se preocupar em acertar a pontaria. Mostre que ele tem de colocar o pênis para baixo, com a mão, para que o xixi não escape para todo lado. Isso mesmo na hora de fazer cocô: às vezes o xixi vem junto, conforme ele faz força. Uma vez que ele esteja fazendo xixi direitinho sentado, você pode propor que ele tente fazer em pé na privada. Use um banquinho (cuidado para ver se ele não vira nem escorrega). Não há pressa para isso.
Deixe-o circular pelado
Esse é um jeito de evitar o xixi na calça. Aproveite dias de calor e deixe-o brincar pelado pela casa (ou, pelo menos, em algum lugar que não cause grandes prejuízos se ele fizer xixi no chão). No começo, as escapadas de xixi são inevitáveis, e assim você não molha tanta roupa, e a criança não se sente tão mal por ter feito xixi na calça. Não se esqueça de comemorar muito sempre que ele fizer xixi ou cocô no lugar certo. Você pode dar prêmios, de preferência ligados ao fato de que agora ele é um menino grande: o direito de ver um filme, de ficar acordado até mais tarde, de ganhar adesivos etc. Por outro lado, segure a ansiedade porque, se cada ida ao banheiro for a coisa mais importante da sua vida, ele vai perceber e ficar nervoso. É muita responsabilidade para uma criança tão pequena. Procure tratar tudo como uma brincadeira, com naturalidade.
Facilite as coisas
Este não é o momento para usar jardineiras, macacões e calças com cinto. Prefira roupas de elástico, fáceis de pôr e tirar, e compre cuecas larguinhas. Deixe o penico num lugar fácil. Mantenha a porta do banheiro aberta, e o penico num local acessível.
Tudo menos demonstrar frustração ou raiva
Todo o esforço pode ir rapidinho por água abaixo, e o processo atrasar meses e meses, se você perder a paciência e fizer a criança se sentir mal porque o xixi ou o cocô escaparam. Mesmo as crianças mais treinadas têm acidentes de vez em quando. Segure a bronca com todas as suas forças, mesmo que seu filho esteja fazendo cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido, e haja cocô por todo lado. Se as escapadas estiverem ficando frequentes demais e seu filho parecer não se importar, talvez valha a pena pensar em dar um tempo e só recomeçar com o processo dali a alguns meses.
Apele para a diversão
Use a criatividade para aliviar o estresse do processo todo. Um pouco de um produto de limpeza azul na água do vaso sanitário, por exemplo, pode encantar seu filho, pois ele vai descobrir que, se fizer xixi lá (ou despejar o xixi do penico), a água fica verde! Deixe livrinhos no banheiro para ele se distrair. Faça uma cartela de adesivos e vá dando adesivos de prêmio a cada xixi no lugar certo -- e um adesivo maior ou mais especial quando for cocô. Se só os adesivos não estiverem adiantando, prometa um prêmio maior (um brinquedinho ou um passeio) quando ele completar uma fileira, ou determinado número de adesivos. Há especialistas que são contra o uso de qualquer tipo de premiação, mas na prática a tática pode ajudar, se o resto não estiver funcionando.
Saiba a hora de tirar a fralda da noite
Quando seu filho estiver ficando sem fraldas o dia inteiro, você pode começar a pensar em tirar a fralda noturna. Mas espere até o desfraldamento diurno estar bem firme. Comece a observar, assim que ele acorda, se a fralda está molhada. Há crianças que fazem xixi imediatamente, ao acordar, por isso vale a pena olhar logo que ele desperta, e oferecer para levá-lo ao banheiro. Só decida eliminar a fralda da noite quando perceber que ele acorda quase sempre com a fralda seca (três noites em cinco é uma boa medida). Isso pode demorar mais do que você imagina. O organismo pode ter dificuldade de segurar o xixi durante as fases de sono profundo. Se você tentou e os episódios de xixi na cama se transformaram em um transtorno para a família, simplesmente volte atrás, explique a ele que é melhor esperar um pouco e que logo o corpo dele estará pronto para tentar outra vez.
Faça a festa quando as fraldas forem embora de vez
Parabéns, seu filho já está grande! Elogie-o muito e deixe-o dar o resto do pacote de fraldas para um priminho menor, ou para outra criança mais nova. E comemore você também! Nada mais de troca de fraldas! Bom, você ainda tem de ajudá-lo a se limpar na hora em que ele berra "Acabeeeeei!" lá do banheiro, mas isso é outra história...