sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Como cuidar de um recém-nascido


por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Provavelmente, até o nascimento do seu bebê o foco de sua gravidez era o trabalho de parto e o parto. Talvez você tenha ganhado um chá de bebê e pintado o quarto dele. Mas, na verdade, tudo isso simplesmente fez parte da preparação para o grande momento do nascimento do seu bebê. É comum chegar em casa do hospital com o seu bebê e, de repente, entrar em pânico. Afinal, lá está aquele pequenino ser indefeso, que depende de você para tudo. Que tarefa difícil! Felizmente, bilhões de mães já fizeram isto antes e um volume imenso de informações acumuladas estão à sua disposição para resolver suas dúvidas. Nas próximas seções deste artigo veremos os cuidados básicos com um recém-nascido.

Suas responsabilidades e a criação de vínculo com o seu bebê
Talvez a parte mais difícil de cuidar de um recém-nascido é ter que estar constantemente disponível, 24 horas por dia, 168 horas por semana, sem nenhum descanso. Nenhuma outra ocupação requer tanta dedicação quanto a maternidade e paternidade.
Os bebês não comem, dormem ou choram com hora marcada. Seu bebê pede por comida ou conforto em qualquer e toda hora do dia ou da noite, esteja você dormindo, doente ou ocupado com um projeto de importância máxima. Resumindo, você precisa ajustar o seu estilo de vida para acomodar a total dependência do seu bebê.
Esta mudança no foco da sua vida pode ser traumático inicialmente, especialmente se você é o tipo de pessoa particularmente independente e descompromissada. Nesta seção, falaremos sobre as responsabilidades com o seu bebê e da importância do vínculo com ele.
Suprindo as necessidades básicasAs responsabilidades primárias dos pais são fornecer alimentação, roupas e abrigo a seus filhos: os requisitos básicos da vida humana. Em princípio, todos os pais (com exceção dos afligidos pela miséria) podem arcar com estas responsabilidades sem problema algum porque estas são exigências que eles já cumprem consigo mesmos.
São os detalhes diários do cumprimento destas exigências que podem fazer você se sentir inseguro e pouco confiante quanto aos cuidados com o seu bebê. Você pode sentir, como alguns pais sentem, que os cursos preparatórios para o parto que você fez a preparam muito bem, de fato, para produzir um bebê e que você não teve uma preparação adequada para cuidar de seu filho.
As perguntas tão importantes: o quê, como, quando, quantas vezes e por quê não foram respondidas de maneira satisfatória. De fato, elas não têm respostas satisfatórias porque cada bebê (e cada casal de pais) é único. Uma família é diferente da outra e cada indivíduo da família é diferente de todos os outros.
Você tentará e talvez descartará algumas rotinas e procedimentos antes de se sentir à vontade para realizar até mesmo a mais comum de suas responsabilidades com o seu filho. Você pode estar se perguntado se o método de tentativa e erro no domínio de uma habilidade é uma abordagem adequada para o sério trabalho de criação de um ser humano.
Na busca por conhecimento sobre como cuidar de seus bebês, muitos pais podem se sentir intimidados pelos chamados "especialistas", que podem incluir os avós do bebê, tios e tias e vizinhos próximos, assim como médicos e psicólogos, e podem acabar aceitando como verdade qualquer pequeno conselho dado a eles, seja porque parece certo para eles ou porque a experiência de quem aconselha comprova isso. É claro, às vezes, nada substitui as instruções profissionais e o conselho de especialistas em medicina, nutrição e psicologia infantil. Mas é importante para você, como mãe novata, aprender a confiar em você mesma. Lembre-se de que não há uma maneira certa de realizar a maioria das tarefas envolvidas no cuidado infantil. Você pode ler, assistir a aulas, questionar seu médico, ouvir seus amigos e parentes, mas no final, é você quem deve tomar as decisões sobre o que é melhor para o seu filho. Porque você conhece esta criança melhor do que qualquer outra pessoa no mundo, então suas chances de tomar as melhores decisões são maiores que a de outros.
Ao tomar estas decisões, lembre-se de "curtir" o seu bebê enquanto aprende a cuidar dele. Tente encarar a maternidade como uma série de problemas a serem superados ou, usando a linguagem positiva dos profissionais de relações públicas, como desafios a serem cumpridos. Pelo menos por alguns instantes, deixe o restante do mundo de lado e aprecie o milagre diário.
Muito interessante este artigo. Aguarde a continuação na semana que vem...
beijos

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